sábado, 30 de outubro de 2010

"ORLANDO MORAIS"


Completando 16 anos de carreira, Orlando Morais mostra a todos o seu verdadeiro brilho como compositor, intérprete, instrumentista e arranjador… Neste período ganhou Prêmio Sharp na categoria pop-rock, assinou trilhas sonoras internacionais como o longa Dona Bárbara, recebeu disco de ouro com a música Na Paz e ainda conquistou o título de cantor mais executado do país da Crowley Broadcast Analysis, sem falar nas gravações com nomes importantes da música brasileira como Maria Bethânia, Djavan, Cazuza, entre outros e até mesmo com Gerard Darmon na França…

Orlando Morais tem uma carreira de prestígio sendo autor de canções de grande prestígio no meio musical, como Logrador (parceria com Antônio Cícero, gravada por Maria Bethânia), A Rota do Indivíduo (com Djavan, que a gravou), A Montanha e a Chuva (gravada por Maria Bethânia), Portuga (em parceria com Cazuza e que rendeu-lhe o prêmio Sharp na categoria pop-rock), entre tantas outras. Orlando Morais tem grandes parcerias internacionais, como o convite da cineasta americana Betty Kaplan para assinar a trilha sonora do longa Dona Bárbara. Em 1996 conquistou o público europeu, lançou pelo selo francês Totem Records, especializado em World Music, lançando Abismo Zen em Paris. Deu tão certo que Orlando foi indicado para participar do concurso Decouverts promovido pela rádio Francesa RFI – uma das maiores emissoras. Em 1997 lançou seu quinto álbum “Agora” no Brasil e em Paris e mais uma vez participou do concurso francês tirando o terceiro lugar, considerado muito bom em se tratando de um cantor estrangeiro.

Em 2000 em parceria com Ricardo Leão, Orlando começa a gravar o CD Na Paz. Entre tantas canções ganhou seu primeiro disco de ouro em 2002 com a música tema do CD pelo sucesso no número de vendagens. Já em 2003 Orlando a convite do músico francês Gérard Darmon participou do lançamento em Paris do CD Au Milieu de la Nuit, onde Gérard gravou composição de Orlando intitulada A Montanha e a Chuva.

Em 2005 obteve o reconhecimento do público e do meio onde recebeu o troféu da Crowley Broadcast Analysis – empresa que mede 24 horas por dia, nas maiores emissoras de rádio do país, as músicas mais executadas. Orlando Morais foi o cantor mais tocado em 2004 na categoria MPB no Brasil. A música Vem na Vem foi a mais tocada, seguida em sétimo lugar de Lado a lado e em 43º de Um Amor Assim.

"TUNAI"


Cantor. Compositor. Neto de árabes. Filho de Daniel Mucci e Maria Auxiliadora de Freitas Mucci. Com a mãe (Dona Lilá) - criadora e participante de um grupo de seresta, onde toca violino e mantém um coral de 40 vozes, juntamente com a filha (Auxiliadora) -, aprendeu as primeiras noções de música. A irmã foi crooner no clube de Ponte Nova. Irmão do também cantor e compositor João Bosco. Aos 11 anos, chamou atenção em um festival da Escola Nossa Senhora das Dores, cantando bossa nova. Antes de ir para Ouro Preto-MG (1968) estudar no Escola Técnica Federal (Metalurgia) e depois na Escola de Minas (Engenharia) Tunai participou de mais dois festivais, um em Ouro Preto e outro em Ponte Nova, ganhando o 1º lugar com uma toada em parceria com Tim, seu conterrâneo poeta e as participações de Margareth, sua irmã caçula cantando, de João Bosco e seu quarteto de Ouro Preto (Paulinho, Zé Andrade e Nilberto, assim como o João, todos estudantes de Engenharia) e Tunai no baixo, instrumento que adotou quando tocava no “Mafra Filho e seu Conjunto” que animava as domingueiras dançantes no Pontenovense Futebol Clube, substituíndo o então baixista titular, Jair, que trabalhava no Banco do Brasil e fora transferido da cidade. “Nunca mais me esqueci do case preto com forração na cor azul cintilante de um veludo macio e cheiroso, guardando o Giannini vermelho e branco (as cores do clube) um lindo baixo elétrico que o PFC comprou, exigência minha, pois não conseguia nem segurar direito o baixo acústico do Jair (muito maior do que eu), ainda mais tocar…”

Do Mafra Filho cujo repertório era Bossa Nova, Jazz, Foxtrote, Bolero, Samba etc, naquela formação clássica com Zeli Mafra no Sax e Flauta, Baixo, Bateria (Edinho, que mais tarde viria substituir Lalinho-maravilhoso guitarrista e seu irmão Toninho Vermelhão assumindo a bateria), trumpete (Afrânio), percussão e um crooner negro, elegantíssimo no seu smoking bicolor, gumex no cabelo, cantando muito e ainda por cima chegava no clube numa Harley Davidson, nasceu o JBS (Jovem Brasa), com muito Beatles, Rolling Stones, sucessos da Jovem Guarda, muito Rock e Blues (The Animals) onde a banda se apresentava nos clubes da cidade e boa parte da Zona da Mata, onde normalmente as viagens eram de Trem. Tunai no baixo, Edinho na guitarra, Toninho Vermelhão na bateria (ótimo goleiro também), Tché Tché na percussão e Afrânio Pé Duro na segunda guitarra, era assim.

Em 1977, João Bosco o apresentou ao letrista Sergio Natureza, com quem viria mais tarde a produzir boa parte de sua obra e seus maiores sucessos.

Estreou em 1978, quando Fafá de Belém interpretou “Se eu disser”, composição sua com Sergio Natureza. No ano seguinte, Elis Regina registrou, de sua autoria, “As aparências enganam”, parceria com Sergio Natureza, no elepê Elis - essa mulher. Tunai gravaria ainda em 1980, pela PolyGram, um compacto simples, produzido por Octávio Burnier, com as músicas “As aparências enganam” e “Trovoada”, ambas em parceria com Sergio Natureza. Ainda em 1980 Elis Regina incluiria no disco Saudades do Brasil outra música sua: “Agora tá” (c/ Sergio Natureza). Em 1981, Tunai lançou em compacto simples a música “Adeus à dor”, em parceria com Sergio Natureza e gravou seu primeiro elepê, Todos os tons, pela PolyGram. Neste mesmo ano, César Carmago Mariano ganhou o prêmio de melhor arranjo no Festival da Rede Globo, com a música “Adeus à dor” (Tunai e Sergio Natureza). Em1982, Jane Duboc obteve o 3° lugar no Festival MPB Shell da Rede Globo com a música “Doce mistério”, outra parceria com Sergio Natureza. No ano seguinte, Tunai gravou o disco Olhos do coração, pela PolyGram. Em 1984, a música “Depois das dez” (c/ Sergio Natureza) foi incluída no disco Delírios e delícias, da cantora Simone. Nesse mesmo ano, Gal Costa gravou duas composições de sua autoria: “Olhos do coração” (c/ Sergio Natureza) e “Eternamente” (c/ Liliane e Sergio Natureza), esta última incluída como tema de novela da Rede Globo, tema de caso especial e ainda na peça “De braços abertos”, estrelada por Irene Ravache e Juca de Oliveira. Ainda nesse ano, lançou pela gravadora Barclay-Ariola o disco Em cartaz, com destaque para a música “Frisson” (c/ Sergio Natureza), que ficou conhecida como “A melô do anjo que caiu do céu”, incluída como tema da novela “Suave veneno”, da Rede Globo. Entre 1985 e 1994, fez vários shows em teatros de todo o Brasil e lançou diversos discos: Sintonia (PolyGram - 1985), Sobrou pra mim (Eldorado - 1988) e Dom (Caju Music - 1994). Todos com sucessos amplamente divulgados em várias emissoras de rádio e incluídos em trilhas de novelas e casos especiais, como “Sintonia” (novela “Tititi” da Rede Globo), “Sobrou pra mim” (trilha da novela “Fera radical”, também da Rede Globo), e “Meu amor” (versão para “My love”, de Paul MacCartney, incluída em “Despedida de solteiro”, da Rede Globo). Entre seus muitos parceiros está Milton Nascimento, que obteve sucesso com a gravação das músicas “Rádio experiência” e “Certas canções”. Dos intérpretes de suas composições, constam grandes nomes da MPB, como Gal Costa (“Eternamente” e “Olhos do coração”), Elba Ramalho (“Frisson”), Fagner (“Azul da cor de um blues”), Jane Duboc (“Doce mistério” e “À cores”), Emílio Santiago (“Perdão”), Elis Regina (“As aparências enganam”, “Agora tá” e “Lembre-se”), Fafá de Belém (“Na hora exata”, “Eternamente” e “Se eu disser”), Zizi Possi (“Numas”), Beto Guedes, Joanna, Sandra de Sá, Sérgio Mendes (“Olhos do coração”) e Belchior. Na década de 1990, Ney Matogrosso gravou “As aparências enganam”, montando um show homônimo que percorreu com sucesso todo o país. A canção voltou a ser gravada por Beth Calligaris no CD Estrada, lançado pelo selo Geléia Geral. Em 1999, Ivete Sangalo lançou um disco onde interpretou “Frisson”. No ano 2000, em comemoração aos seus 20 anos de carreira fonográfica, lançou pela gravadora Jam Music o CD Certas canções-acústico. Nesse disco, gravado ao vivo no Teatro Municipal de Ouro Preto (MG), incluiu sucessos de sua carreira e composições suas que foram sucessos nas vozes de outros cantores, como “As aparências enganam”, “Olhos do coração”, “Eternamente”, “Certas canções”, “Rádio experiência”, “Sintonia”, “Sobrou pra mim”, “Meu amor” e “Frisson”. O disco contou com as participações especiais de Milton Nascimento, na faixa “As sem razões do amor” (música sobre o poema de Carlos Drummond de Andrade) e de João Bosco, na música “Lobos do mar”, em parceria com Márcio Borges. Durante o ano 2000, apresentou-se em vários teatros do país com o show “Certas canções - acústico”. Nesse espetáculo, além do repertório do disco homônimo, incluiu também canções inéditas, como “Um dia de verão” (c/ Cláudio Rabelo), “Falando em ti - meu Rio” (c/ Sergio Natureza) e uma homenagem à bossa nova, interpretando “Wave” (Tom Jobim), “Desafinado” (Tom Jobim e Newton Mendonça), “Retrato em branco e preto” (Tom Jobim e Chico Buarque), “Eu sei que vou te amar” e “Chega de saudade”, ambas em parceria com Vinícius de Moraes.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

"ZÉ RAMALHO"


Zé Ramalho, nome artístico de José Ramalho Neto, (Brejo do Cruz, PB, Brasil,
3 de outubro de 1949) é um cantor e compositor brasileiro.
O cantor, com sua voz cavernosa, tem uma maneira própria de compor e cantar, misturando ritmos e tendências diversas.
Suas influências musicais são uma mistura de elementos da cultura nordestina (cantadores e rabequeiros), da Jovem Guarda (Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Golden Boys), a sonoridade de The Beatles e a rebeldia de The Rolling Stones, Pink Floyd e Bob Dylan. Há elementos da mitologia grega e de histórias em quadrinhos em suas músicas. Esta variedade, que para muitos torna o seu trabalho atemporal, pode ser considerada uma das principais responsáveis pela conquista de diversas gerações

"ALCEU VALENÇA"


Alceu Valença é um artista original que imprime sua personalidade única em seu trabalho que contagia a todos, representando tão bem a cultura brasileira.
Em 1972, Alceu lançou seu primeiro Lp, com o músico e amigo Geraldo Azevedo,
desde então lançou mais de 20 cds mostrando em cada um deles sua capacidade de se transformar e renovar a cada cd lançado, alcançando cada vez mais apreciadores do seu trabalho.
Escutar a discografia de Alceu Valença é passear por um leque de ritmos.
Uma viagem que vai das ladeiras de frevo e preguiça da velha Marin dos Caetés (Olinda) para o mundo inteiro.
Nascido em Pernambuco, cresce ouvindo música brasileira nos alto-falantes da feira da cidade, e aos 4 anos participa de um concurso infantil, interpretando Capiba. Nos anos 50 vai com a família para Recife, e mais tarde se envolve em atividades político-estudantis. Participa de festivais no final da década de 60, e em 1970 se forma em Direito, exercendo a profissão por apenas alguns meses. Participou do Festival Universitário da TV Tupi com Geraldo Azevedo, com quem gravou seu primeiro LP, em 1972 e ganhou projeção participando do Festival Abertura, da TV Globo, em 75, com “Vou Danado Pra Catende”. O sucesso mesmo aconteceu a partir de 80 com as músicas “Tropicana” (com Vicente Barreto) e “Coração Bobo”. Poeta e intérprete carismático, com uma obra que mistura as raízes nordestinas com o pop e o rock, já lançou mais de vinte discos, tendo suas músicas gravadas por outros intérpretes como Elba Ramalho (“Chego Já” e “Ciranda da Rosa Vermelha”) e Maria Bethânia (“Na Primeira Manhã”, “Junho” e “Tomara”). Eclético, apresentou-se tanto no Festival de Jazz de Montreux (Suíça) quando no Rock In Rio II, em 1991, tocando logo após o cantor funk Prince. Nos anos 90, fez sucesso com canções como “La Belle de Jour” e “Tesoura do Desejo”. Em 1996, o show “O Grande Encontro”, com Alceu Valença, Elba Ramalho, Zé Ramalho e Geraldo Azevedo, trouxe o artista de volta ao centro dos holofotes, que virou também CD, vendendo mais de 500 mil cópias. Outros sucessos de Alceu: “Talismã” (Geraldo Azevedo/ Alceu Valença), “Papagaio do Futuro”, “Como dois animais” (Alceu Valença), “Cavalo de Pau” (Alceu Valença), “Na Primeira Manhã” (Alceu Valença), “Anunciação” (Alceu Valença), “Solidão” (Alceu Valença), “Pelas ruas que andei” (com Vicente Barreto), “Estação da Luz”, “Amor Covarde”, “Bicho Maluco Beleza” (Alceu Valença), “FM Rebeldia” (Alceu Valença), “Bicho Maluco Beleza” (Alceu Valença) e outros. Em maio de 2003, Alceu grava no Rio de Janeiro “Ao vivo em todos os sentidos”, reunindo vários sucessos em CD e, pela primeira vez, em DVD. Em julho, recebe o Prêmio Tim de Música Brasileira na categoria “Melhor cantor regional”, pelo CD “De Janeiro a Janeiro”, em cerimônia realizado no Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Em 2005 lança seu 26º disco solo:“Na embolada do tempo”.

"MORAES MOREIRA"


Moraes Moreira, nome artístico de Antônio Carlos Moreira Pires, (Ituaçu, 8 de julho de 1947) é um cantor e músico brasileiro. Além de compositor de inúmeras músicas.Um dos ícones da MPB, integrante do Novos Baianos, Moraes Moreira é reconhecido internacionalmente. O momento cultural em que vivia o Brasil quando ele tornou-se conhecido lhe propiciou-lhe elementos culturais e musicais únicos.
Moraes Moreira começou tocando sanfona de doze baixos em festas de São João e outros eventos de Ituaçu, o "Portal da Chapada Diamantina". Na adolescência aprendeu a tocar violão, enquanto fazia curso de ciências em Caculé, Bahia. Mudou-se para Salvador e lá conheceu Tom Zé, e também entrou em contato com o rock n' roll.
Mais tarde, ao conhecer Baby Consuelo, Pepeu Gomes, Paulinho Boca de Cantor e Luiz Galvão, formou o conjunto Novos Baianos, onde ficou de 1969 até 1975.
Juntamente com Luiz Galvão, foi compositor de quase todas as canções do Grupo.
O álbum Acabou Chorare, lançado pela banda em 1972, foi considerado pela revista Roling Stone Brasil um dos 100 melhores álbuns da história da música brasileira. Moraes Moreira possui 40 discos gravados, entre Novos Baianos, Trio Elétrico Dodô e Osmar e ainda dois discos em parceria com o guitarrista Pepeu Gomes. Moraes se enquadra entre um dos mais versáteis compositores do Brasil, misturando ritmos como frevo, baião, rock, samba, choro e até mesmo música erudita.

Carreira Solo

Saiu em carreira solo no ano de 1975, e desde então já lançou mais de 20 discos. Na sua carreira solo, destacou-se como o primeiro cantor de trio elétrico, cantando no Trio de Dodô e Osmar, e lançou diversos sucessos de músicas de carnaval, no que se convencionou chamar de "frevo trieletrizado". Alguns dos sucessos dessa fase são "Pombo Correio", "Vassourinha Elétrica" e "Bloco do Prazer", dentre outras. Durante os anos 80 se afastou um pouco do carnaval baiano, devido a comercialização do carnaval baiano para a indústria do turismo. Compôs "O Brasil Tem Concerto", influenciado pela música erudita, e logo em seguida o especial para a MTV "Moraes Moreira Acústico", mais tarde transformado em CD. Em 1997, gravou um disco carnavalesco em que comemora seus 50 anos, "50 carnavais" e dois anos depois lança o disco 500 sambas em homenagem aos 500 anos de descobrimento do Brasil. No ano 2000 lançou o disco "Bahião com H", tocando o baião com seu característico sotaque baiano. Em 2003 completou sua trilogia que tinha como tema o Brasil, e incluía os três álbuns Lá Vem o Brasil Descendo a Ladeira (1979) e O Brasil Tem Concerto (1994) e Meu Nome é Brasil (2003). Em 2005 lançou independentemente o surpreendente disco "De repente", misturando hip hop com repente nordestino e o swing característico de seu violão. Em 2008 Moraes lançou o livro "A história dos Novos Baianos e outros versos" em que conta a história do grupo em literatura de cordel e curiosidades sobre as músicas de sua carreira solo, e sai em turnê pelo Brasil com o show homônimo, tocando os maiores sucessos de sua carreira e recitando trechos do livro, que em 2009 foi transformado em DVD e CD.

Discografia

1975 – Moraes Moreira (Som Livre)
1976 – Cara e Coração (Som Livre)
1978 – Alto Falante (Som Livre)
1979 – Lá vem o Brasil Descendo a Ladeira (Som Livre)
1980 – Bazar Brasileiro (Ariola)
1981 – Moraes Moreira (Ariola)
1983 – Coisa Acesa (Ariola)
1983 – Pintando o Oito (Ariola)
1984 – Mancha de Dendê Não Sai (Ariola)
1985 – Tocando a Vida (CBS)
1986 – Mestiço é Isso (CBS)
1988 – República da Música (CBS)
1988 – Baiano Fala Cantando (CBS)
1990 – Moraes e Pepeu (Warner)
1994 – Moraes e Pepeu - Ao vivo no Japão (Warner)
1991 – Cidadão (Sony)
1993 – Terreiro do Mundo (Polygram)
1993 – Tem um Pé no Pelô (Som Livre)
1994 – O Brasil tem Conserto (Polygram)
1995 – Moraes Moreira Acústico MTV (EMI-Odeon)
1996 – Estados (Virgin)
1997 – 50 Carnavais (Virgin)
1999 – 500 Sambas (Abril Music)
2000 – Bahião com H (Atração Fonográfica)
2003 – Meu Nome é Brasil (Universal)
2005 – De Repente (Rob Digital)
2009 - A História dos Novos Baianos e Outros Versos (Biscoito Fino)

"GILSON"


É um cantor e compositor brasileiro,
Surgiu devido ao sucesso de "Casinha branca" (c/ Joran e Marcelo). A música pertenceu ao primeiro LP lançado pela CBS em 1975. O disco ainda trazia de sua autoria: "Andorinha", "Fim de primavera", "Lembranças" e "Chuva", entre outras.
Em 1987, lançou pela gravadora RGE o LP "Encontro casual", no qual, além de interpretar "Nossa rua" em parceria com Carlos Colla, incluiu outras composições suas: "Espiã", "Pau ou pedra", "A noite vem" e dois sucessos da época:
"Nossa história de amor" e "Encontro casual", todas em parceria com Joran.
Seu grande sucesso, "Casinha branca", foi regravado por vários artista da MPB,
e na década de 1990 voltou às emissoras na regravação de Paula Toller e Kid Abelha. No ano de 2002, Maria Bethânia, no disco "Maricotinha ao vivo - 35 anos de careira", interpretou "Casinha branca", música muito executada em todas emissoras do país, tornando-se um dos grandes sucessos da cantora.

Suas Obras:

A noite vem (c/ Joran)
Andorinha (c/ Joran)
Casinha branca (c/ Joran e Marcelo)
Cheiro de saudade (c/ Joran)
Chuva (c/ Joran)
Dentro do meu quintal (c/ Joran)
Do jeito que veio o mundo (c/ Joran)
Encontro casual (c/ Joran)
Espiã (c/ Joran)
Eu sou feliz (c/ Joran)
Fim de primavera (c/ Joran)
Lembrança (c/ Joran)
Não vou deixar (c/ Joran)
Nossa história de amor (c/ Joran)
Nossa rua (c/ Carlos Colla)
Nossas noites (c/ Joran)
O trem (c/ Joran)
Pau ou pedra (c/ Joran)
Sonho de verão (c/ Joran)

Discografia:

(1987) Encontro casual • RGE • LP
(1979) Gilson • CBS • LP

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

"FÁBIO"


Juan Senon Rolón (Orqueta, Paraguai, 9 de fevereiro de 1946) mais conhecido simplesmente como Fábio, é um cantor paraguaio naturalizado brasileiro e
radicado no Brasil.
Estourou nas paradas de sucesso com Stella, gravada em 1969. Com Tim Maia chegou a compor alguns sucessos, e ao longo da carreira gravou 23 discos,
conquistando importantes prêmios.
Também é conhecido por gravar vinhetas para a Rádio Globo do Rio de Janeiro, em que diz, com eco, o nome da emissora, precedido de um assovio; e dos times cariocas de futebol. Todas essas vinhetas até hoje estão no ar.
Atualmente reside na cidade do Rio de Janeiro.

sábado, 2 de outubro de 2010

"IVAN LINS"


Ivan Guimarães Lins (Rio de Janeiro, 16 de junho de 1945)
é um músico e compositor brasileiro,
e um dos artistas brasileiros de maior sucesso no mundo.
Seu hit "Love Dance" é uma das canções mais regravadas na música mundial.
Filho do militar Geraldo Lins, foi muito influenciado por diversos gêneros musicais como jazz, bossa nova e soul e tem como principal instrumento o piano, que toca desde os dezoito anos. Formou-se em engenharia química no final dos anos 60, quando iniciou a carreira musical em festivais. A canção O Amor É O Meu País, erroneamente taxada de ufanista, foi classificada em segundo lugar consecutivo no V Festival Internacional da Canção. O primeiro sucesso como compositor foi com Madalena, gravada por Elis Regina. Contratado pela gravadora Forma/Philips (que posteriormente transformou-se em Polygram até chegar ao nome atual Universal Music) pelo então produtor, o compositor Paulinho Tapajós, grava três discos pelo selo: Agora, Deixa o trem seguir e Quem sou eu?. Nesse período, compôs músicas com Ronaldo Monteiro de Souza, mas depois teve em Vítor Martins o mais frequente parceiro. A primeira composição entre ambos se deu quando do lançamento do quarto LP, Modo livre, pela RCA (depois BMG, em seguida Sony BMG e hoje Sony Music), gravadora esta que lançaria também o álbum subsequente, Chama acesa. Nessa mesma década lançou alguns discos que o projetaram nacionalmente.

Teve inúmeros sucessos como cantor como Abre Alas, Somos todos iguais nesta noite e Começar de novo - todas em parceria com Vítor Martins. Começar de novo foi gravada por Simone no mesmo ano em que foi composta. Na voz de Simone, Começar de novo foi tocada como tema oficial de abertura do seriado Malu Mulher, tonando-se um grande sucesso da época e um marco na história da MPB.

Lançou inúmeros discos, muitos deles de inúmero sucesso, tendo trocado de gravadoras por diversas vezes. No decorrer dos anos 70, a obra ganha grande temática política. A partir da segunda metade dos anos 80, começa a enfatizar a carreira internacional, principalmente nos EUA, onde foi regravado por inúmeros astros da música internacional, como Quincy Jones, George Benson, Ella Fitzgerald, Sarah Vaughan, Carmen MacRae e Barbra Streisand.
Foi destacado compositor, tendo músicas gravadas por nomes consagrados como Elis Regina (Cartomante, Madalena, Aos Nossos Filhos), Simone (Começar de Novo), Quarteto Em Cy (Abre Alas), Gal Costa (Roda Baiana) e Emílio Santiago (Velas Içadas). Comandou um programa televisivo na Rede Globo ao lado de Gonzaguinha e Aldir Blanc, o Som Livre Exportação. Foi casado com a cantora e atriz Lucinha Lins, com quem teve um filho, o cantor e ator Cláudio Lins. Torce pelo Fluminense Football Club.



Valendo-se ainda do filão engajado da pós-ditadura, cantou, ainda que com uma participação individual diminuta, no coro da versão brasileira de We are the world, o hit americano que levantou fundos para a África ou USA for Africa. O projeto Nordeste já (1985), abraçou a causa da seca nordestina, unindo 155 vozes num compacto, de criação coletiva, com as canções Chega de mágoa e Seca d´água. Elogiado pela competência das interpretações individuais, foi no entanto criticado pela incapacidade de harmonizar as vozes o enquadramento de cada uma delas no coro.

Em 1991, com o amigo e parceiro Vítor Martins, fundou a gravadora Velas. Essa gravadora, totalmente nacional e independente, foi mais uma tentativa de que se desse espaço para cantores brasileiros já conhecidos esquecidos em gravadoras multinacionais e para o surgimento de novos valores no cancioneiro popular. Nomes como Chico César, Lenine, Guinga tiveram grande respaldo dessa gravadora para poderem iniciar as carreiras artísticas. Essa gravadora também lançou discos de nomes já consagrados na música, como Zizi Possi (o elogiadíssimo Valsa Brasileira), Fátima Guedes (Coração de Louca, um dos pioneiros do selo, além de Grande Tempo, Pra bom entendedor... e Muito intensa), trabalhos póstumos de Elis Regina (Elis Regina no Fino da Bossa, Elis Vive, Elis Regina ao vivo), e outros. Em 1995, grava a música Lembra de Mim, tema da novela História de Amor, de Manoel Carlos, que faz um enorme sucesso.

Ivan Lins é autor da trilha sonora dos filmes Dois Córregos e Bens Confiscados de Carlos Reichenbach e ganhou Prêmio de Melhor Trilha Sonora no terceiro Festival Luso-Brasileiro Santa Maria da Feira. Ele também é um dos compositores brasileiros mais gravados no exterior e já foi indicado ao prêmio Grammy. Lançou também um tributo ao Poeta da Vila, Noel Rosa (Viva Noel, 1997), que contou com muitas participações especiais e também lançou Um novo tempo (1999), somente com canções natalinas.

Cinco anos depois, veio o CD Cantando Histórias, que traz regravações dos antigos sucessos e contou com as participações especiais de Jorge Vercilo, Simone e Zizi Possi. Dois anos depois, veio Acariocando (2006), somente com canções inéditas. No fim no ano de 2007, Ivan Lins lançou o CD e DVD Saudades de Casa, com diversas colaborações, gravado em estúdio no Rio de Janeiro.
Ivan Lins e Mariza.Em sua versão em CD, o álbum Amar Assim trouxe uma faixa-bônus, a instrumental Fora da lei. Ela não havia entrado no LP original por problemas de espaço.

Ivan Lins por pouco não teve uma versão em inglês de sua canção "Novo Tempo" incluída no álbum Thriller de Michael Jackson. Durante visita ao Brasil em 1980, Quincy Jones ouviu a canção e pediu autorização para escrever uma versão que seria apresentada a Jackson. Lins não lhe deu resposta e "Novo Tempo" foi excluída da pré-seleção de faixas para o álbum.

Discografia

2009- Ivan Lins e The Metropole Orchestra
2008- Saudades de Casa (CD e DVD) - Warner Music Brasil
2006- Acariocando - EMI
2004- Cantando Histórias (CD e DVD) - ao vivo - EMI
2003- Ensaio [TV Cultura]
2002- Rio Underground - Ivan Lins E Romero Lubambo
2002- Love Songs- A Quem Me Faz Feliz - Abril Music
2001- Jobiniando - Abril Music
2000- A Love Affair [The Music Of Ivan Lins]
2000- A Cor do Pôr do Sol - Abril Music
1999- Live At MCG - Jazz MCG/Heads Up
1999- Um Novo Tempo -Abril Music
1999- Dois Córregos - partes 1 e 2
1997- Os Sucessos De Novelas E Séries
1997- Viva Noel[Tributo A Noel Rosa]Vol 1 a 3 - Velas
1996- Ivan Lins e Chucho Valdés e Irakere - Ao Vivo - Velas
1995- The Heart Speaks - Ivan Lins e Terence Blanchard
1995- A Doce Presença de Ivan Lins - Velas
1995- Anjo de Mim - Velas
1994- Acervo Especial - BMG
1993- Awa Yiô - Velas
1991- 20 Anos Ao Vivo - Som Livre
1989- Amar Assim - Philips/ Polygram
1988- Two Brazilian Knights And A Lady
1988- Love Dance - WEA
1987- Mãos - Philips/ Polygram
1986- Harlequin - Ivan Lins Lee Ritenour and Dave Grusin
1986- 1986 - Philips/ Polygram
1984- Encuentro
1984- Juntos - Philips/ Polygram
1983- Depois dos Temporais - Philips/ Polygram
1981- Daquilo Que Eu Sei - Philips/ Polygram
1980- Novo Tempo - EMI
1979- A Noite - EMI
1978- Nos Dias de Hoje - EMI
1977- Somos Todos Iguais Nesta Noite - EMI
1975- Chama Acesa - Sony Music/ RCA Victor
1974- Modo Livre - Sony Music/ RCA Victor
1972- Quem Sou Eu? - Philips/Phonogram
1971- Deixa O Trem Seguir - Philips/Forma
1970- Agora - Philips/Forma