sábado, 4 de dezembro de 2010

"LUIZ MELODIA"


Luiz Carlos dos Santos (Rio de Janeiro, 7 de janeiro de 1951), mais conhecido como Luiz Melodia, é um cantor e compositor brasileiro de MPB, rock, blues, soul e samba. Filho do sambista e compositor Oswaldo Melodia, de quem herdou o nome artístico, cresceu no morro de São Carlos no bairro do Estácio.
Luiz Melodia foi muito influenciado pela Jovem Guarda, sobretudo Roberto Carlos.
Começou sua carreira musical em 1963 com o cantor Mizinho, ao mesmo tempo em que trabalhava como tipógrafo, vendedor, caixeiro e músico em bares noturnos. Em 1964 formou o conjunto musical Os Instantâneos, com Manoel, Nazareno e Mizinho. Lança seu primeiro LP em 1973, Pérola Negra. No "Festival Abertura", competição musical da Rede Globo, consegue chegar à final com sua canção "Ébano".
Nas décadas seguintes Melodia lança diversos álbuns e realiza shows, inclusive internacionais. Em 1987 apresenta-se em Chateauvallon, na França e em Berna, Suíça, além de participar em 1992 do "III Festival de Música de Folcalquier" na França.

Discografia

1973 Pérola Negra
1976 Maravilhas Contemporâneas
1978 Mico de Circo
1980 Nós
1983 Felino
1987 Decisão
1988 Claro
1991 Pintando o Sete
1995 Relíquias
1997 14 Quilates
1999 Acústico ao Vivo
2001 Retrato do Artista Quando Coisa
2003 Luiz Melodia Convida
2007 Estação Melodia
2008 Especial MTV - Estação Melodia Ao Vivo
2010 Românticos do Rio

sábado, 6 de novembro de 2010

"CLÁUDIO ZOLI"


Cláudio Zoli (São Gonçalo, 1964) é um cantor e compositor brasileiro.
Foi vocalista da banda Brylho.
Nascido em São Gonçalo, Rio de Janeiro, Cláudio Zoli cresceu ouvindo soul music (Marvin Gaye, Stevie Wonder, Tim Maia) e começou a cantar e a tocar violão ainda garoto. A estréia profissional foi aos 17 anos de idade na banda de Cassiano,
que se tornaria o seu guru. Em 1982, com sua voz e sua guitarra,
Zoli ajudou a fundar a banda Brylho, que no ano seguinte estourou
nacionalmente o soul-reggae "A Noite do Prazer".
A banda acabou em 1985 e, no ano seguinte, ele estaria lançando o seu primeiro disco solo, "Livre Para Viver". Três anos depois, Zoli voltou a ser sucesso quando Marina Lima gravou "À Francesa", parceria com o irmão da cantora, Antônio Cícero.
Mais tarde, Elba Ramalho gravou sua "Felicidade Urgente".
A carreira de intérprete, porém, começou a não ir tão bem, e ele passou em 1993 pelo grupo Tigres de Bengala (com Ritchie e Vinícius Cantuária).
Em 1999, Zoli retomou a carreira fonográfica solo (interrompida por oito anos) com "Férias", álbum no qual acrescentou elementos do rap e do R&B ao
seu tradicional soul-funk-samba.

Discografia

2009 Diamantes
2005 Zoli Clube
2003 Sem Limite no Paraíso
2003 Na Pista Ao Vivo (DVD)
2002 Remixado e Ao Vivo
2001 Na Pista
1999 Férias
1993 Tigres de Bengala (Com Ritchie e Vinicius Cantuária)
1991 Fetiche
1988 Claudio Zoli
1986 Claudio Zoli
1983 Brylho (banda Brylho)

sábado, 30 de outubro de 2010

"ORLANDO MORAIS"


Completando 16 anos de carreira, Orlando Morais mostra a todos o seu verdadeiro brilho como compositor, intérprete, instrumentista e arranjador… Neste período ganhou Prêmio Sharp na categoria pop-rock, assinou trilhas sonoras internacionais como o longa Dona Bárbara, recebeu disco de ouro com a música Na Paz e ainda conquistou o título de cantor mais executado do país da Crowley Broadcast Analysis, sem falar nas gravações com nomes importantes da música brasileira como Maria Bethânia, Djavan, Cazuza, entre outros e até mesmo com Gerard Darmon na França…

Orlando Morais tem uma carreira de prestígio sendo autor de canções de grande prestígio no meio musical, como Logrador (parceria com Antônio Cícero, gravada por Maria Bethânia), A Rota do Indivíduo (com Djavan, que a gravou), A Montanha e a Chuva (gravada por Maria Bethânia), Portuga (em parceria com Cazuza e que rendeu-lhe o prêmio Sharp na categoria pop-rock), entre tantas outras. Orlando Morais tem grandes parcerias internacionais, como o convite da cineasta americana Betty Kaplan para assinar a trilha sonora do longa Dona Bárbara. Em 1996 conquistou o público europeu, lançou pelo selo francês Totem Records, especializado em World Music, lançando Abismo Zen em Paris. Deu tão certo que Orlando foi indicado para participar do concurso Decouverts promovido pela rádio Francesa RFI – uma das maiores emissoras. Em 1997 lançou seu quinto álbum “Agora” no Brasil e em Paris e mais uma vez participou do concurso francês tirando o terceiro lugar, considerado muito bom em se tratando de um cantor estrangeiro.

Em 2000 em parceria com Ricardo Leão, Orlando começa a gravar o CD Na Paz. Entre tantas canções ganhou seu primeiro disco de ouro em 2002 com a música tema do CD pelo sucesso no número de vendagens. Já em 2003 Orlando a convite do músico francês Gérard Darmon participou do lançamento em Paris do CD Au Milieu de la Nuit, onde Gérard gravou composição de Orlando intitulada A Montanha e a Chuva.

Em 2005 obteve o reconhecimento do público e do meio onde recebeu o troféu da Crowley Broadcast Analysis – empresa que mede 24 horas por dia, nas maiores emissoras de rádio do país, as músicas mais executadas. Orlando Morais foi o cantor mais tocado em 2004 na categoria MPB no Brasil. A música Vem na Vem foi a mais tocada, seguida em sétimo lugar de Lado a lado e em 43º de Um Amor Assim.

"TUNAI"


Cantor. Compositor. Neto de árabes. Filho de Daniel Mucci e Maria Auxiliadora de Freitas Mucci. Com a mãe (Dona Lilá) - criadora e participante de um grupo de seresta, onde toca violino e mantém um coral de 40 vozes, juntamente com a filha (Auxiliadora) -, aprendeu as primeiras noções de música. A irmã foi crooner no clube de Ponte Nova. Irmão do também cantor e compositor João Bosco. Aos 11 anos, chamou atenção em um festival da Escola Nossa Senhora das Dores, cantando bossa nova. Antes de ir para Ouro Preto-MG (1968) estudar no Escola Técnica Federal (Metalurgia) e depois na Escola de Minas (Engenharia) Tunai participou de mais dois festivais, um em Ouro Preto e outro em Ponte Nova, ganhando o 1º lugar com uma toada em parceria com Tim, seu conterrâneo poeta e as participações de Margareth, sua irmã caçula cantando, de João Bosco e seu quarteto de Ouro Preto (Paulinho, Zé Andrade e Nilberto, assim como o João, todos estudantes de Engenharia) e Tunai no baixo, instrumento que adotou quando tocava no “Mafra Filho e seu Conjunto” que animava as domingueiras dançantes no Pontenovense Futebol Clube, substituíndo o então baixista titular, Jair, que trabalhava no Banco do Brasil e fora transferido da cidade. “Nunca mais me esqueci do case preto com forração na cor azul cintilante de um veludo macio e cheiroso, guardando o Giannini vermelho e branco (as cores do clube) um lindo baixo elétrico que o PFC comprou, exigência minha, pois não conseguia nem segurar direito o baixo acústico do Jair (muito maior do que eu), ainda mais tocar…”

Do Mafra Filho cujo repertório era Bossa Nova, Jazz, Foxtrote, Bolero, Samba etc, naquela formação clássica com Zeli Mafra no Sax e Flauta, Baixo, Bateria (Edinho, que mais tarde viria substituir Lalinho-maravilhoso guitarrista e seu irmão Toninho Vermelhão assumindo a bateria), trumpete (Afrânio), percussão e um crooner negro, elegantíssimo no seu smoking bicolor, gumex no cabelo, cantando muito e ainda por cima chegava no clube numa Harley Davidson, nasceu o JBS (Jovem Brasa), com muito Beatles, Rolling Stones, sucessos da Jovem Guarda, muito Rock e Blues (The Animals) onde a banda se apresentava nos clubes da cidade e boa parte da Zona da Mata, onde normalmente as viagens eram de Trem. Tunai no baixo, Edinho na guitarra, Toninho Vermelhão na bateria (ótimo goleiro também), Tché Tché na percussão e Afrânio Pé Duro na segunda guitarra, era assim.

Em 1977, João Bosco o apresentou ao letrista Sergio Natureza, com quem viria mais tarde a produzir boa parte de sua obra e seus maiores sucessos.

Estreou em 1978, quando Fafá de Belém interpretou “Se eu disser”, composição sua com Sergio Natureza. No ano seguinte, Elis Regina registrou, de sua autoria, “As aparências enganam”, parceria com Sergio Natureza, no elepê Elis - essa mulher. Tunai gravaria ainda em 1980, pela PolyGram, um compacto simples, produzido por Octávio Burnier, com as músicas “As aparências enganam” e “Trovoada”, ambas em parceria com Sergio Natureza. Ainda em 1980 Elis Regina incluiria no disco Saudades do Brasil outra música sua: “Agora tá” (c/ Sergio Natureza). Em 1981, Tunai lançou em compacto simples a música “Adeus à dor”, em parceria com Sergio Natureza e gravou seu primeiro elepê, Todos os tons, pela PolyGram. Neste mesmo ano, César Carmago Mariano ganhou o prêmio de melhor arranjo no Festival da Rede Globo, com a música “Adeus à dor” (Tunai e Sergio Natureza). Em1982, Jane Duboc obteve o 3° lugar no Festival MPB Shell da Rede Globo com a música “Doce mistério”, outra parceria com Sergio Natureza. No ano seguinte, Tunai gravou o disco Olhos do coração, pela PolyGram. Em 1984, a música “Depois das dez” (c/ Sergio Natureza) foi incluída no disco Delírios e delícias, da cantora Simone. Nesse mesmo ano, Gal Costa gravou duas composições de sua autoria: “Olhos do coração” (c/ Sergio Natureza) e “Eternamente” (c/ Liliane e Sergio Natureza), esta última incluída como tema de novela da Rede Globo, tema de caso especial e ainda na peça “De braços abertos”, estrelada por Irene Ravache e Juca de Oliveira. Ainda nesse ano, lançou pela gravadora Barclay-Ariola o disco Em cartaz, com destaque para a música “Frisson” (c/ Sergio Natureza), que ficou conhecida como “A melô do anjo que caiu do céu”, incluída como tema da novela “Suave veneno”, da Rede Globo. Entre 1985 e 1994, fez vários shows em teatros de todo o Brasil e lançou diversos discos: Sintonia (PolyGram - 1985), Sobrou pra mim (Eldorado - 1988) e Dom (Caju Music - 1994). Todos com sucessos amplamente divulgados em várias emissoras de rádio e incluídos em trilhas de novelas e casos especiais, como “Sintonia” (novela “Tititi” da Rede Globo), “Sobrou pra mim” (trilha da novela “Fera radical”, também da Rede Globo), e “Meu amor” (versão para “My love”, de Paul MacCartney, incluída em “Despedida de solteiro”, da Rede Globo). Entre seus muitos parceiros está Milton Nascimento, que obteve sucesso com a gravação das músicas “Rádio experiência” e “Certas canções”. Dos intérpretes de suas composições, constam grandes nomes da MPB, como Gal Costa (“Eternamente” e “Olhos do coração”), Elba Ramalho (“Frisson”), Fagner (“Azul da cor de um blues”), Jane Duboc (“Doce mistério” e “À cores”), Emílio Santiago (“Perdão”), Elis Regina (“As aparências enganam”, “Agora tá” e “Lembre-se”), Fafá de Belém (“Na hora exata”, “Eternamente” e “Se eu disser”), Zizi Possi (“Numas”), Beto Guedes, Joanna, Sandra de Sá, Sérgio Mendes (“Olhos do coração”) e Belchior. Na década de 1990, Ney Matogrosso gravou “As aparências enganam”, montando um show homônimo que percorreu com sucesso todo o país. A canção voltou a ser gravada por Beth Calligaris no CD Estrada, lançado pelo selo Geléia Geral. Em 1999, Ivete Sangalo lançou um disco onde interpretou “Frisson”. No ano 2000, em comemoração aos seus 20 anos de carreira fonográfica, lançou pela gravadora Jam Music o CD Certas canções-acústico. Nesse disco, gravado ao vivo no Teatro Municipal de Ouro Preto (MG), incluiu sucessos de sua carreira e composições suas que foram sucessos nas vozes de outros cantores, como “As aparências enganam”, “Olhos do coração”, “Eternamente”, “Certas canções”, “Rádio experiência”, “Sintonia”, “Sobrou pra mim”, “Meu amor” e “Frisson”. O disco contou com as participações especiais de Milton Nascimento, na faixa “As sem razões do amor” (música sobre o poema de Carlos Drummond de Andrade) e de João Bosco, na música “Lobos do mar”, em parceria com Márcio Borges. Durante o ano 2000, apresentou-se em vários teatros do país com o show “Certas canções - acústico”. Nesse espetáculo, além do repertório do disco homônimo, incluiu também canções inéditas, como “Um dia de verão” (c/ Cláudio Rabelo), “Falando em ti - meu Rio” (c/ Sergio Natureza) e uma homenagem à bossa nova, interpretando “Wave” (Tom Jobim), “Desafinado” (Tom Jobim e Newton Mendonça), “Retrato em branco e preto” (Tom Jobim e Chico Buarque), “Eu sei que vou te amar” e “Chega de saudade”, ambas em parceria com Vinícius de Moraes.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

"ZÉ RAMALHO"


Zé Ramalho, nome artístico de José Ramalho Neto, (Brejo do Cruz, PB, Brasil,
3 de outubro de 1949) é um cantor e compositor brasileiro.
O cantor, com sua voz cavernosa, tem uma maneira própria de compor e cantar, misturando ritmos e tendências diversas.
Suas influências musicais são uma mistura de elementos da cultura nordestina (cantadores e rabequeiros), da Jovem Guarda (Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Golden Boys), a sonoridade de The Beatles e a rebeldia de The Rolling Stones, Pink Floyd e Bob Dylan. Há elementos da mitologia grega e de histórias em quadrinhos em suas músicas. Esta variedade, que para muitos torna o seu trabalho atemporal, pode ser considerada uma das principais responsáveis pela conquista de diversas gerações

"ALCEU VALENÇA"


Alceu Valença é um artista original que imprime sua personalidade única em seu trabalho que contagia a todos, representando tão bem a cultura brasileira.
Em 1972, Alceu lançou seu primeiro Lp, com o músico e amigo Geraldo Azevedo,
desde então lançou mais de 20 cds mostrando em cada um deles sua capacidade de se transformar e renovar a cada cd lançado, alcançando cada vez mais apreciadores do seu trabalho.
Escutar a discografia de Alceu Valença é passear por um leque de ritmos.
Uma viagem que vai das ladeiras de frevo e preguiça da velha Marin dos Caetés (Olinda) para o mundo inteiro.
Nascido em Pernambuco, cresce ouvindo música brasileira nos alto-falantes da feira da cidade, e aos 4 anos participa de um concurso infantil, interpretando Capiba. Nos anos 50 vai com a família para Recife, e mais tarde se envolve em atividades político-estudantis. Participa de festivais no final da década de 60, e em 1970 se forma em Direito, exercendo a profissão por apenas alguns meses. Participou do Festival Universitário da TV Tupi com Geraldo Azevedo, com quem gravou seu primeiro LP, em 1972 e ganhou projeção participando do Festival Abertura, da TV Globo, em 75, com “Vou Danado Pra Catende”. O sucesso mesmo aconteceu a partir de 80 com as músicas “Tropicana” (com Vicente Barreto) e “Coração Bobo”. Poeta e intérprete carismático, com uma obra que mistura as raízes nordestinas com o pop e o rock, já lançou mais de vinte discos, tendo suas músicas gravadas por outros intérpretes como Elba Ramalho (“Chego Já” e “Ciranda da Rosa Vermelha”) e Maria Bethânia (“Na Primeira Manhã”, “Junho” e “Tomara”). Eclético, apresentou-se tanto no Festival de Jazz de Montreux (Suíça) quando no Rock In Rio II, em 1991, tocando logo após o cantor funk Prince. Nos anos 90, fez sucesso com canções como “La Belle de Jour” e “Tesoura do Desejo”. Em 1996, o show “O Grande Encontro”, com Alceu Valença, Elba Ramalho, Zé Ramalho e Geraldo Azevedo, trouxe o artista de volta ao centro dos holofotes, que virou também CD, vendendo mais de 500 mil cópias. Outros sucessos de Alceu: “Talismã” (Geraldo Azevedo/ Alceu Valença), “Papagaio do Futuro”, “Como dois animais” (Alceu Valença), “Cavalo de Pau” (Alceu Valença), “Na Primeira Manhã” (Alceu Valença), “Anunciação” (Alceu Valença), “Solidão” (Alceu Valença), “Pelas ruas que andei” (com Vicente Barreto), “Estação da Luz”, “Amor Covarde”, “Bicho Maluco Beleza” (Alceu Valença), “FM Rebeldia” (Alceu Valença), “Bicho Maluco Beleza” (Alceu Valença) e outros. Em maio de 2003, Alceu grava no Rio de Janeiro “Ao vivo em todos os sentidos”, reunindo vários sucessos em CD e, pela primeira vez, em DVD. Em julho, recebe o Prêmio Tim de Música Brasileira na categoria “Melhor cantor regional”, pelo CD “De Janeiro a Janeiro”, em cerimônia realizado no Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Em 2005 lança seu 26º disco solo:“Na embolada do tempo”.

"MORAES MOREIRA"


Moraes Moreira, nome artístico de Antônio Carlos Moreira Pires, (Ituaçu, 8 de julho de 1947) é um cantor e músico brasileiro. Além de compositor de inúmeras músicas.Um dos ícones da MPB, integrante do Novos Baianos, Moraes Moreira é reconhecido internacionalmente. O momento cultural em que vivia o Brasil quando ele tornou-se conhecido lhe propiciou-lhe elementos culturais e musicais únicos.
Moraes Moreira começou tocando sanfona de doze baixos em festas de São João e outros eventos de Ituaçu, o "Portal da Chapada Diamantina". Na adolescência aprendeu a tocar violão, enquanto fazia curso de ciências em Caculé, Bahia. Mudou-se para Salvador e lá conheceu Tom Zé, e também entrou em contato com o rock n' roll.
Mais tarde, ao conhecer Baby Consuelo, Pepeu Gomes, Paulinho Boca de Cantor e Luiz Galvão, formou o conjunto Novos Baianos, onde ficou de 1969 até 1975.
Juntamente com Luiz Galvão, foi compositor de quase todas as canções do Grupo.
O álbum Acabou Chorare, lançado pela banda em 1972, foi considerado pela revista Roling Stone Brasil um dos 100 melhores álbuns da história da música brasileira. Moraes Moreira possui 40 discos gravados, entre Novos Baianos, Trio Elétrico Dodô e Osmar e ainda dois discos em parceria com o guitarrista Pepeu Gomes. Moraes se enquadra entre um dos mais versáteis compositores do Brasil, misturando ritmos como frevo, baião, rock, samba, choro e até mesmo música erudita.

Carreira Solo

Saiu em carreira solo no ano de 1975, e desde então já lançou mais de 20 discos. Na sua carreira solo, destacou-se como o primeiro cantor de trio elétrico, cantando no Trio de Dodô e Osmar, e lançou diversos sucessos de músicas de carnaval, no que se convencionou chamar de "frevo trieletrizado". Alguns dos sucessos dessa fase são "Pombo Correio", "Vassourinha Elétrica" e "Bloco do Prazer", dentre outras. Durante os anos 80 se afastou um pouco do carnaval baiano, devido a comercialização do carnaval baiano para a indústria do turismo. Compôs "O Brasil Tem Concerto", influenciado pela música erudita, e logo em seguida o especial para a MTV "Moraes Moreira Acústico", mais tarde transformado em CD. Em 1997, gravou um disco carnavalesco em que comemora seus 50 anos, "50 carnavais" e dois anos depois lança o disco 500 sambas em homenagem aos 500 anos de descobrimento do Brasil. No ano 2000 lançou o disco "Bahião com H", tocando o baião com seu característico sotaque baiano. Em 2003 completou sua trilogia que tinha como tema o Brasil, e incluía os três álbuns Lá Vem o Brasil Descendo a Ladeira (1979) e O Brasil Tem Concerto (1994) e Meu Nome é Brasil (2003). Em 2005 lançou independentemente o surpreendente disco "De repente", misturando hip hop com repente nordestino e o swing característico de seu violão. Em 2008 Moraes lançou o livro "A história dos Novos Baianos e outros versos" em que conta a história do grupo em literatura de cordel e curiosidades sobre as músicas de sua carreira solo, e sai em turnê pelo Brasil com o show homônimo, tocando os maiores sucessos de sua carreira e recitando trechos do livro, que em 2009 foi transformado em DVD e CD.

Discografia

1975 – Moraes Moreira (Som Livre)
1976 – Cara e Coração (Som Livre)
1978 – Alto Falante (Som Livre)
1979 – Lá vem o Brasil Descendo a Ladeira (Som Livre)
1980 – Bazar Brasileiro (Ariola)
1981 – Moraes Moreira (Ariola)
1983 – Coisa Acesa (Ariola)
1983 – Pintando o Oito (Ariola)
1984 – Mancha de Dendê Não Sai (Ariola)
1985 – Tocando a Vida (CBS)
1986 – Mestiço é Isso (CBS)
1988 – República da Música (CBS)
1988 – Baiano Fala Cantando (CBS)
1990 – Moraes e Pepeu (Warner)
1994 – Moraes e Pepeu - Ao vivo no Japão (Warner)
1991 – Cidadão (Sony)
1993 – Terreiro do Mundo (Polygram)
1993 – Tem um Pé no Pelô (Som Livre)
1994 – O Brasil tem Conserto (Polygram)
1995 – Moraes Moreira Acústico MTV (EMI-Odeon)
1996 – Estados (Virgin)
1997 – 50 Carnavais (Virgin)
1999 – 500 Sambas (Abril Music)
2000 – Bahião com H (Atração Fonográfica)
2003 – Meu Nome é Brasil (Universal)
2005 – De Repente (Rob Digital)
2009 - A História dos Novos Baianos e Outros Versos (Biscoito Fino)

"GILSON"


É um cantor e compositor brasileiro,
Surgiu devido ao sucesso de "Casinha branca" (c/ Joran e Marcelo). A música pertenceu ao primeiro LP lançado pela CBS em 1975. O disco ainda trazia de sua autoria: "Andorinha", "Fim de primavera", "Lembranças" e "Chuva", entre outras.
Em 1987, lançou pela gravadora RGE o LP "Encontro casual", no qual, além de interpretar "Nossa rua" em parceria com Carlos Colla, incluiu outras composições suas: "Espiã", "Pau ou pedra", "A noite vem" e dois sucessos da época:
"Nossa história de amor" e "Encontro casual", todas em parceria com Joran.
Seu grande sucesso, "Casinha branca", foi regravado por vários artista da MPB,
e na década de 1990 voltou às emissoras na regravação de Paula Toller e Kid Abelha. No ano de 2002, Maria Bethânia, no disco "Maricotinha ao vivo - 35 anos de careira", interpretou "Casinha branca", música muito executada em todas emissoras do país, tornando-se um dos grandes sucessos da cantora.

Suas Obras:

A noite vem (c/ Joran)
Andorinha (c/ Joran)
Casinha branca (c/ Joran e Marcelo)
Cheiro de saudade (c/ Joran)
Chuva (c/ Joran)
Dentro do meu quintal (c/ Joran)
Do jeito que veio o mundo (c/ Joran)
Encontro casual (c/ Joran)
Espiã (c/ Joran)
Eu sou feliz (c/ Joran)
Fim de primavera (c/ Joran)
Lembrança (c/ Joran)
Não vou deixar (c/ Joran)
Nossa história de amor (c/ Joran)
Nossa rua (c/ Carlos Colla)
Nossas noites (c/ Joran)
O trem (c/ Joran)
Pau ou pedra (c/ Joran)
Sonho de verão (c/ Joran)

Discografia:

(1987) Encontro casual • RGE • LP
(1979) Gilson • CBS • LP

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

"FÁBIO"


Juan Senon Rolón (Orqueta, Paraguai, 9 de fevereiro de 1946) mais conhecido simplesmente como Fábio, é um cantor paraguaio naturalizado brasileiro e
radicado no Brasil.
Estourou nas paradas de sucesso com Stella, gravada em 1969. Com Tim Maia chegou a compor alguns sucessos, e ao longo da carreira gravou 23 discos,
conquistando importantes prêmios.
Também é conhecido por gravar vinhetas para a Rádio Globo do Rio de Janeiro, em que diz, com eco, o nome da emissora, precedido de um assovio; e dos times cariocas de futebol. Todas essas vinhetas até hoje estão no ar.
Atualmente reside na cidade do Rio de Janeiro.

sábado, 2 de outubro de 2010

"IVAN LINS"


Ivan Guimarães Lins (Rio de Janeiro, 16 de junho de 1945)
é um músico e compositor brasileiro,
e um dos artistas brasileiros de maior sucesso no mundo.
Seu hit "Love Dance" é uma das canções mais regravadas na música mundial.
Filho do militar Geraldo Lins, foi muito influenciado por diversos gêneros musicais como jazz, bossa nova e soul e tem como principal instrumento o piano, que toca desde os dezoito anos. Formou-se em engenharia química no final dos anos 60, quando iniciou a carreira musical em festivais. A canção O Amor É O Meu País, erroneamente taxada de ufanista, foi classificada em segundo lugar consecutivo no V Festival Internacional da Canção. O primeiro sucesso como compositor foi com Madalena, gravada por Elis Regina. Contratado pela gravadora Forma/Philips (que posteriormente transformou-se em Polygram até chegar ao nome atual Universal Music) pelo então produtor, o compositor Paulinho Tapajós, grava três discos pelo selo: Agora, Deixa o trem seguir e Quem sou eu?. Nesse período, compôs músicas com Ronaldo Monteiro de Souza, mas depois teve em Vítor Martins o mais frequente parceiro. A primeira composição entre ambos se deu quando do lançamento do quarto LP, Modo livre, pela RCA (depois BMG, em seguida Sony BMG e hoje Sony Music), gravadora esta que lançaria também o álbum subsequente, Chama acesa. Nessa mesma década lançou alguns discos que o projetaram nacionalmente.

Teve inúmeros sucessos como cantor como Abre Alas, Somos todos iguais nesta noite e Começar de novo - todas em parceria com Vítor Martins. Começar de novo foi gravada por Simone no mesmo ano em que foi composta. Na voz de Simone, Começar de novo foi tocada como tema oficial de abertura do seriado Malu Mulher, tonando-se um grande sucesso da época e um marco na história da MPB.

Lançou inúmeros discos, muitos deles de inúmero sucesso, tendo trocado de gravadoras por diversas vezes. No decorrer dos anos 70, a obra ganha grande temática política. A partir da segunda metade dos anos 80, começa a enfatizar a carreira internacional, principalmente nos EUA, onde foi regravado por inúmeros astros da música internacional, como Quincy Jones, George Benson, Ella Fitzgerald, Sarah Vaughan, Carmen MacRae e Barbra Streisand.
Foi destacado compositor, tendo músicas gravadas por nomes consagrados como Elis Regina (Cartomante, Madalena, Aos Nossos Filhos), Simone (Começar de Novo), Quarteto Em Cy (Abre Alas), Gal Costa (Roda Baiana) e Emílio Santiago (Velas Içadas). Comandou um programa televisivo na Rede Globo ao lado de Gonzaguinha e Aldir Blanc, o Som Livre Exportação. Foi casado com a cantora e atriz Lucinha Lins, com quem teve um filho, o cantor e ator Cláudio Lins. Torce pelo Fluminense Football Club.



Valendo-se ainda do filão engajado da pós-ditadura, cantou, ainda que com uma participação individual diminuta, no coro da versão brasileira de We are the world, o hit americano que levantou fundos para a África ou USA for Africa. O projeto Nordeste já (1985), abraçou a causa da seca nordestina, unindo 155 vozes num compacto, de criação coletiva, com as canções Chega de mágoa e Seca d´água. Elogiado pela competência das interpretações individuais, foi no entanto criticado pela incapacidade de harmonizar as vozes o enquadramento de cada uma delas no coro.

Em 1991, com o amigo e parceiro Vítor Martins, fundou a gravadora Velas. Essa gravadora, totalmente nacional e independente, foi mais uma tentativa de que se desse espaço para cantores brasileiros já conhecidos esquecidos em gravadoras multinacionais e para o surgimento de novos valores no cancioneiro popular. Nomes como Chico César, Lenine, Guinga tiveram grande respaldo dessa gravadora para poderem iniciar as carreiras artísticas. Essa gravadora também lançou discos de nomes já consagrados na música, como Zizi Possi (o elogiadíssimo Valsa Brasileira), Fátima Guedes (Coração de Louca, um dos pioneiros do selo, além de Grande Tempo, Pra bom entendedor... e Muito intensa), trabalhos póstumos de Elis Regina (Elis Regina no Fino da Bossa, Elis Vive, Elis Regina ao vivo), e outros. Em 1995, grava a música Lembra de Mim, tema da novela História de Amor, de Manoel Carlos, que faz um enorme sucesso.

Ivan Lins é autor da trilha sonora dos filmes Dois Córregos e Bens Confiscados de Carlos Reichenbach e ganhou Prêmio de Melhor Trilha Sonora no terceiro Festival Luso-Brasileiro Santa Maria da Feira. Ele também é um dos compositores brasileiros mais gravados no exterior e já foi indicado ao prêmio Grammy. Lançou também um tributo ao Poeta da Vila, Noel Rosa (Viva Noel, 1997), que contou com muitas participações especiais e também lançou Um novo tempo (1999), somente com canções natalinas.

Cinco anos depois, veio o CD Cantando Histórias, que traz regravações dos antigos sucessos e contou com as participações especiais de Jorge Vercilo, Simone e Zizi Possi. Dois anos depois, veio Acariocando (2006), somente com canções inéditas. No fim no ano de 2007, Ivan Lins lançou o CD e DVD Saudades de Casa, com diversas colaborações, gravado em estúdio no Rio de Janeiro.
Ivan Lins e Mariza.Em sua versão em CD, o álbum Amar Assim trouxe uma faixa-bônus, a instrumental Fora da lei. Ela não havia entrado no LP original por problemas de espaço.

Ivan Lins por pouco não teve uma versão em inglês de sua canção "Novo Tempo" incluída no álbum Thriller de Michael Jackson. Durante visita ao Brasil em 1980, Quincy Jones ouviu a canção e pediu autorização para escrever uma versão que seria apresentada a Jackson. Lins não lhe deu resposta e "Novo Tempo" foi excluída da pré-seleção de faixas para o álbum.

Discografia

2009- Ivan Lins e The Metropole Orchestra
2008- Saudades de Casa (CD e DVD) - Warner Music Brasil
2006- Acariocando - EMI
2004- Cantando Histórias (CD e DVD) - ao vivo - EMI
2003- Ensaio [TV Cultura]
2002- Rio Underground - Ivan Lins E Romero Lubambo
2002- Love Songs- A Quem Me Faz Feliz - Abril Music
2001- Jobiniando - Abril Music
2000- A Love Affair [The Music Of Ivan Lins]
2000- A Cor do Pôr do Sol - Abril Music
1999- Live At MCG - Jazz MCG/Heads Up
1999- Um Novo Tempo -Abril Music
1999- Dois Córregos - partes 1 e 2
1997- Os Sucessos De Novelas E Séries
1997- Viva Noel[Tributo A Noel Rosa]Vol 1 a 3 - Velas
1996- Ivan Lins e Chucho Valdés e Irakere - Ao Vivo - Velas
1995- The Heart Speaks - Ivan Lins e Terence Blanchard
1995- A Doce Presença de Ivan Lins - Velas
1995- Anjo de Mim - Velas
1994- Acervo Especial - BMG
1993- Awa Yiô - Velas
1991- 20 Anos Ao Vivo - Som Livre
1989- Amar Assim - Philips/ Polygram
1988- Two Brazilian Knights And A Lady
1988- Love Dance - WEA
1987- Mãos - Philips/ Polygram
1986- Harlequin - Ivan Lins Lee Ritenour and Dave Grusin
1986- 1986 - Philips/ Polygram
1984- Encuentro
1984- Juntos - Philips/ Polygram
1983- Depois dos Temporais - Philips/ Polygram
1981- Daquilo Que Eu Sei - Philips/ Polygram
1980- Novo Tempo - EMI
1979- A Noite - EMI
1978- Nos Dias de Hoje - EMI
1977- Somos Todos Iguais Nesta Noite - EMI
1975- Chama Acesa - Sony Music/ RCA Victor
1974- Modo Livre - Sony Music/ RCA Victor
1972- Quem Sou Eu? - Philips/Phonogram
1971- Deixa O Trem Seguir - Philips/Forma
1970- Agora - Philips/Forma

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

"OTTO"


Otto Maximiliano Pereira de Cordeiro Ferreira
(Belo Jardim, 28 de junho de 1968) é um cantor,
compositor e percussionista brasileiro.
Ex-percussionista da primeira formação da Nação Zumbi e do Mundo Livre S/A
(com quem gravou os dois primeiros discos), Otto saiu dos fundos dos palcos para trazer o ousado "Samba pra Burro" à tona.
Louro de olhos azuis e nascido em Belo Jardim no Agreste Pernambucano, Otto é descendente de holandeses e índios . Saiu de Pernambuco em 1989 para passar dois anos na França, tocando percussão nas ruas e metrôs de Paris. Na volta, aportou no Rio de Janeiro e chegou a animar o som de uma gafieira ao lado de Jovelina Pérola Negra. Do Rio de Janeiro, Otto rumou para o Recife, quando conheceu duas pontas de lança do movimento mangue beat: Chico Science e Fred Zero Quatro.
Nessas idas e vindas, absorvendo as correntes, nascia seu estilo.
Sempre embalado pelo som de influências locais
(não só de Recife como de todo o Brasil), começou a interessar-se pela música eletrônica. Resgatando ritmos brasileiros e fundindo-os ao som eletrônico, raiz e modernidade somaram-se em "Samba pra Burro", numa dobradinha que acentuou-se quando mudou-se de Recife para São Paulo. Foi saudado pela imprensa como autor de um trabalho inventivo e estimulante, numa colagem de maracatu com drum'n'bass, forró com rap.

Algumas melodias remetem às cantigas de roda. O disco foi escolhido pela Associação Paulista de Críticos de Arte como o melhor de 1998. Bebel Gilberto, Fred Zero Quatro (do Mundo Livre S/A) e Erasto Vasconcelos (irmão de Naná) participaram da estreia solo de Otto. O som de Otto já embalou uma festa dos integrantes do Oasis, em Londres. Poucos meses depois de cair no circuito, as músicas de "Samba Pra Burro" também foram parar no som de lojas americanas como as dos estilistas Gianni Versace e Prada. Em 1999, tocou ao lado de Tom Zé no Heineken Concerts, em São Paulo. Dois anos depois, Otto lança seu esperadíssimo segundo álbum, intitulado Condom Black, que nos apresenta um som "mais orgânico" sem deixar a eletrônica de lado. O novo trabalho também leva a assinatura de Apollo 09 na produção.

O cantor foi casado por sete anos com a atriz Alessandra Negrini,
com quem tem uma filha, Betina.
Apresenta o programa Minha Vida é a Minha Cara ao lado da atriz Hermila Guedes no canal por assinatura Fashion TV Brasil.
O cantor já teve muitos problemas com drogas e álcool,
em alguns eventos sendo muito agressivo.

Discografia Carreira solo



Samba pra Burro (1998)
Changez Tout - Samba pra Burro Dissecado (2000) - remix
Condom Black (2001)
Sem Gravidade (2003)
MTV Apresenta Otto (2005)
Certa Manhã Acordei de Sonhos Intranquilos (2009)

No Mundo Livre S/A

Samba Esquema Noise (1994)
Guentando a Ôia (1996)

Participações

Baião de Viramundo - Tributo a Luiz Gonzaga (2000)
Trilha sonora de Amarelo Manga (2003)
Trilha sonora de Árido Movie (2006)

sábado, 4 de setembro de 2010

"SEU JORGE"


Jorge Mário da Silva (Belford Roxo, 8 de junho de 1970) mais conhecido como Seu Jorge, é um ator, cantor e compositor brasileiro de MPB, de Samba e Soul.
rimogênito de quatro filhos, Charles, Vitório e Rogério.
Seu Jorge teve uma infância dura, mas tranquila.
Começou a trabalhar com dez anos de idade em uma borracharia, primeira de várias ocupações como contínuo, marceneiro e office-boy.
Serviu ao exército brasileiro em 1989-1990, no rio de janeiro, no Depósito Central de Armamento-DCArmt, fez curso de corneteiro militar no 2º Batalhão de Infantaria Motorizado Escola(Regimento AVAÍ), mas não adaptou-se à vida militar, sendo licenciado em janeiro de 1990. As variadas profissões nunca ofuscaram o seu verdadeiro desejo de se tornar músico. Desde adolescente, frequentava as rodas de samba cariocas acompanhando o pai e os irmãos em bailes funks e Bailes charmes da periferia, e cedo começou a se profissionalizar cantando na noite.

Foi aí que a morte de seu irmão Vitório em uma chacina levou a família à desestruturação, e Seu Jorge acabou virando sem-teto por cerca de três anos. A nova virada se deu quando o clarinetista Paulo Moura o convidou para fazer um teste para um musical de teatro. Foi aprovado e acabou participando de mais de 20 espetáculos com o Teatro da Universidade do Rio de Janeiro, como cantor e ator.
Participou depois da formação da banda Farofa Carioca, que lançou seu primeiro CD em 1998 com uma competente mistura da ritmos negros de várias partes do mundo, como samba, reggae, jongo, funk e rap. A partir daí, Seu Jorge tem sua carreira engrenada e passa a participar de vários projetos, como um disco de tributo a Tim Maia e a participação em estúdio e na turnê da banda brasileira Planet Hemp, em 2000.
Seu Jorge é primo do sambista Dudu Nobre. Ganhou o apelido do amigo Marcelo Yuka.

Discografia

Seu Jorge[editar] Álbuns solo
Samba Esporte Fino (2001)
Cru (2004)
The Life Aquatic with Steve Zissou, Studio Sessions, Featuring: Seu Jorge (2005) pela Hollywood Records
América Brasil (2007)
América Brasil Ao Vivo (2009)

DVD

MTV Apresenta Seu Jorge (2004)
Ana & Jorge (DVD) com Ana Carolina (2005)
Seu Jorge - Live at Montreux 2005 (2006)
América Brasil Ao Vivo (2009)

Participações

Moro no Brasil, com Farofa Carioca (1997)
Tributo a Tim Maia (1999)
Casa do Samba 3 (1999)
A Invasão do Sagaz Homem Fumaça, de Planet Hemp (2000)
Swing & Samba-Rock, de Clube do Balanço (2001)
Discotecagem Pop Variada, de Jota Quest (2002)
A Procura da Batida Perfeita, de Marcelo D2 (2003)
"Tranquilo!", DJ Marcelinho da Lua (2003)
Cidade de Deus, trilha sonora (2003)
"Estampado" de Ana Carolina, na música "Beat da Beata" (2003)
Favela Chic, Postonove 3 (2004)
Ana & Jorge AO VIVO, CD gravado ao vivo com a cantora Ana Carolina (2005)
Bambas & Biritas Volume 1, Projeto do ex-integrante do Funk Como Le Gusta Eduardo Bidlovski, com a música "E Depois" (2005)
"Olivia Byington" CD homónimo de Olivia Byington.
Seu Jorge participa no tema "Na ponta dos pés".
Samba com letra de Tiago Torres da Silva e música de Olivia Byington (2006)
Ô Moleque, com Conexão Baixada (2008)
Pode Acreditar (o meu laiá, laiá), com Marcelo D2 (2009)
Eu sou o samba, com Alexandre Pires (2010)
Seu Jorge e a banda Almaz, formada pelo baixista e compositor Antonio Maia juntamente com os músicos Pupillo e Lucio Maia da Nação Zumbi(2010)

Filmografia Na televisão

2007 - Brasil Brasil
2002 - Os Normais .... Babu
2005 - Mandrake, a bíblia e a bengala (2005) de Rubem Fonseca

Filmes

2010 - Tropa de Elite 2 .... Beirada
2009 - Beyond Ipanema
2008 - Carmo .... Amparo de Jesús
2008 - The Escapist .... Viv Batista
2007 - Sleepwalkers .... Lasso Dancer who works as an Electrician
2006 - Elipsis .... Coyote
2006 - Tarantino's Mind - (curta-metragem)
2005 - Casa de Areia .... Massu, de 1910 a 1919
2004 - This Is an Adventure
2004 - À la recherche d'Orfeu Negro
2004 - The Life Aquatic with Steve Zissou .... Pelé dos Santos
2002 - Cidade de Deus .... Mané Galinha
2002 - Moro no Brasil

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

"JOÃO BOSCO"


João Bosco de Freitas Mucci, mais conhecido como João Bosco, (Ponte Nova, 13 de julho de 1946) é um cantor, violonista e compositor brasileiro.
Começou a tocar violão aos doze anos, incentivado por uma família repleta de músicos. Alguns anos depois, iniciou a Faculdade de Metalurgia em Ouro Preto. Apesar de não deixar de lado os estudos, dedicava-se sobremaneira à carreira musical, influenciado principalmente por gêneros como jazz e bossa nova e pelo tropicalismo.
A primeira gravação saiu no disco de bolso do jornal O Pasquim: Agnus Dei (1972).
No ano seguinte, selou contrato com a gravadora RCA, lançando o primeiro disco, que levava apenas seu nome. Em 1967 conheceu Vinicius de Moraes, com o qual compôs as seguintes canções: rosa-dos-ventos, Samba do Pouso e O mergulhador - dentre outras.
Em 1970 conheceu aquele que viria a ser o mais frequente parceiro, com quem compôs mais de uma centena de canções: Aldir Blanc, O mestre sala dos mares, O bêbado e a equilibrista, Bala com bala, Kid cavaquinho, Caça à raposa, Falso brilhante, O rancho da goiabada, De frente pro crime, Fantasia, Bodas de prata, Latin Lover, O ronco da cuíca, Corsário, dentre muitas outras.
Em 1972 conheceu Elis Regina, que gravou uma parceria sua com Blanc: Bala com Bala; a carreira deslanchou quando da interpretação da cantora para o bolero Dois pra lá, dois pra cá.
É torcedor do Clube de Regatas Flamengo.
João Bosco é um dos mais rebuscados violonistas da MPB com arranjos complexos e execuções magistrais

Discografia

RCA / Sony BMG

1973 - João Bosco
1975 - Caça à raposa
1976 - Galos de briga
1977 - Tiro de misericórdia
1979 - Linha de passe
1980 - Bandalhismo
1981 - Essa é a sua vida

Ariola

1982 - Comissão de Frente
1983 - Centésima apresentação - ao vivo
1984 - Gagabirô
1986 - Cabeça de nego

CBS/ Sony BMG

1987 - Ai ai ai de mim
1989 - Bosco
1991 - Zona de fronteira
1992 - Acústico MTV - ao vivo
1994 - Na onda que balança
1995 - Dá licença meu senhor
1997 - As mil e uma aldeias
1998 - Benguelê (trilha sonora do Grupo Corpo)
2000 - Na esquina
2001 - Na esquina - ao vivo (CD duplo)
2003 - Malabaristas do sinal vermelho

Universal Music

2006 - Obrigado, gente! - ao vivo (CD e DVD)
2009 - Não vou pro céu, mas já não vivo no chão (CD)

Participações

1972 - Disco de bolso do Pasquim - O tom de Antônio Carlos Jobim e o tal de João Bosco

sábado, 31 de julho de 2010

"CHICO CÉSAR"


Francisco César Gonçalves (Catolé do Rocha, 26 de janeiro de 1964)
é um cantor, compositor, escritor e jornalista brasileiro.
Nascido no interior da Paraíba, aos dezesseis anos foi para João Pessoa, onde se formou em jornalismo pela Universidade Federal da Paraíba, ao mesmo tempo em que participava do grupo Jaguaribe Carne, que fazia poesia de vanguarda.
Pouco depois, aos 21, mudou-se para São Paulo. Trabalhando como jornalista e revisor de textos, aperfeiçoou-se em violão, multiplicou as composições e formou seu público. Sua carreira artística tem repercussão internacional. A maioria de suas canções são poesias de alto poder de encanto lingüístico.
Em 1991, foi convidado para fazer uma turnê pela Alemanha, e o sucesso o animou a deixar o jornalismo para dedicar-se somente à música. Formou a banda Cuscuz Clã e passou a apresentar-se na casa noturna paulistana Blen Blen Club. Já em 1995 lançou seu primeiro disco Aos Vivos. Em 2005 lançou seu primeiro livro Cantáteis, cantos elegíacos de amizade pela editora Garamond.
Toma posse na presidência da Fundação Cultural de João Pessoa (
Funjope) em Maio de 2009.

Discografia

Aos Vivos (1995)
Cuscuz Clã (1996)
Beleza Mano (1997)
Mama Mundi (2000)
Respeitem meus cabelos, brancos (2002)
De uns tempos pra cá (2006)
Francisco, forró y frevo (2008)

Composições

"À Primeira Vista" – Daniela Mercury, Rei do Gado - Trilha Sonora e Feijão com Arroz (1996)
"Pensar em Você" – Daniela Mercury, Belíssima - Trilha Sonora Nacional e Balé Mulato (2005)

segunda-feira, 26 de julho de 2010

" ZECA BALEIRO "


Zeca Baleiro, nome artístico de José Ribamar Coelho Santos,
(Arari, Maranhão, 11 de abril de 1966) é um cantor, compositor e
músico brasileiro de MPB.
Transferiu-se para São Paulo onde lançou sua carreira.
Zeca Baleiro canta, toca violão e já teve suas composições interpretadas por Simone, Gal Costa, Elba Ramalho, Vange Milliet, Adriana Maciel, Luíza Possi,
Rita Ribeiro, Renato Braz, Charlie Brown Jr, O Rappa e Babado Novo.

Zeca começou sua carreira compondo melodias e músicas para peças infantis de teatro, onde se destacou pela qualidade de suas letras. Foi morar em São Paulo, onde dividia um apartamento com seu parceiro musical Chico César. Apesar de sua carreira musical já existir 12 anos antes de gravar seu primeiro disco em 1997, seu salto para a fama foi em sua participação no Acústico MTV de Gal Costa com a canção "A Flor da Pele", no qual alcançou projeção nacional. Nos anos seguintes gravou mais cinco discos com participação de outros cantores do Brasil, muitos dos quais são seus parceiros em composições como: Chico César, Rita Ribeiro, Lobão, O Teatro Mágico, Arnaldo Antunes, Zé Geraldo, Paulinho Moska, Lenine, Fagner, Zeca Pagodinho e Zé Ramalho. Sua música deriva de muitos ritmos tradicionais brasileiros: samba, pagode, baião com elementos do rock, pop e música eletrônica com um modo muito particular de tocar violão.

Trilha Sonora Telenovelas

Zeca Baleiro teve muitas de suas canções incluídas em trilhas sonoras de telenovelas da Rede Globo, Rede bandeirantes e Rede Record, algumas delas são:

Bandeira - novela Por Amor
A flor da pele - novela Serras Azuis
Heavy Metal do Senhor - novela Era uma Vez...
Quase Nada - novela Estrela-guia
Samba do Aproach - novela Da cor do Pecado
Palavras e Silêncio - Prova de Amor
Balada do céu negro - Bang Bang

Trilha Sonora Filmes

Bicho de Sete Cabeças
Celeste e Estrela

Discografia Discos Autorais


Por Onde Andará Stephen Fry? (1997)
Vô Imbolá (1999)
Líricas (2000)
Pet Shop Mundo Cão (2002)
Raimundo Fagner e Zeca Baleiro (2003)
Baladas do Asfalto e Outros Blues (2005)
Baladas do Asfalto e Outros Blues Ao Vivo (2006)
O Coração do Homem Bomba - Vol. 1 (2008)
O Coração do Homem Bomba - Vol. 2 (2008)
O Coração do Homem Bomba - Ao Vivo (Ao Vivo Mesmo)(2009)
Coletâneas e trilhas
Brésil
Calor do Brasil
Metamophoses
MPBZ by Marco Mazzola
Novo Canto
O Melhor do Acústico MTV
Palco MPB
Zeca Baleiro - Perfil
Zeca Baleiro - Lado Z
Reggae Around the World

Prêmios

1997 - Prêmio APCA para "melhor cantor"
1998 - Prêmio SHARP para "melhor canção", "melhor disco" e "melhor revelação"

sexta-feira, 9 de julho de 2010

" ZÉ RENATO "


José Renato Botelho Moschkovich, mais conhecido como Zé Renato
(1 de Abril de 1956) é um cantor e compositor capixaba.
Aos 9 anos de idade, Zé Renato atuou em uma peça de teatro dirigida por Ziembinski, na adolescência aprendeu a toca violão, participou de festivais de música e em 1977 integrou o grupo Cantares, em 1982 lançou um álbum solo Luz e mistério e em 1984 passou a integrar o grupo Boca Livre, Em 1986 formou com Cláudio Nucci, Ricardo Silveira, Marcos Ariel, Zé Nogueira, Jurim Moreira e João Batista, a Banda Zil,
no ano seguinte integrou a banda Al di Meola.
Nos Anos 90 lançou de vez em carreira solo.
Zé Renato foi casado com a atriz Patricia Pillar por 10 anos (1985-1995).

Discografia

1984 - Luz e mistério
1988 - Pegadas
1994 - Arranha Céu - Sobre as músicas e interpretações de Sylvio Caldas
1995 - Natural do Rio de Janeiro -Sobre os sambas de Zé Keti
1997 - A alegria continua
1998 - Silvio Caldas 90 anos-Zé Renato e Orquestra
1999 - Cabô
2001 - Filosofia
2002 - Memorial. Wagner Tiso e Zé Renato
2003 - Minha Praia
2007 - Zé Renato - Ao vivo
2008 - É tempo de amar

domingo, 4 de julho de 2010

" JOSÉ AUGUSTO "


José Augusto Cougil (Rio de Janeiro,16 de Agosto de 1953)
é um cantor e compositor brasileiro.
Filho único de Sofhia Cimillo Cougil e Augusto Cougil Novoa, aos 8 anos começou a estudar piano, harmonia e solfejo no conservatório nacional de música do Rio de Janeiro. Logo depois ganha um piano de presente do pai para praticar em casa.
Com 12 anos ganhou o primeiro violão, e aprende a tocar o básico.
Aos 14 anos participou do festival de música de Santa Teresa quando recebeu o seu primeiro prêmio como melhor interprete do festival. Dos 14 aos 17, fez testes em quase todas as gravadoras do Brasil sendo reprovado em todas, até que conseguiu uma nova chance com o produtor Renato Correia, integrante do grupo Golden Boys tendo assim a oportunidade de cantar com a osquertra do maestro Gaya, sendo aprovado e pronto para gravar seu primeiro disco.
A carreira do cantor e compositor começou em 1972, quando ele levou uma fita de suas músicas na então gravadora EMI.
O produtor de discos Renato Correia, logo percebeu o talento de José Augusto, e imediatamente recomendou sua contratação. Em 1972 teve sua primeira composição gravada por Cauby Peixoto. No mesmo ano gravou um compacto simples como teste. Em 1973 gravou o seu primeiro disco oficial com a música "De Que Vale Ter Tudo Na Vida" com vendagem de um milhão de cópias.

Década de 70

Ao lançar seu primeiro disco em 1973, José Augusto faz sucesso com as músicas "De Que Vale Ter Tudo Na Vida" e "Eu Quero Apenas Carinho"e tambem a musica "seu sexo" que permanecem até hoje na memória dos seus fãs. Logo em seguida ele lançou a sua carreira internacional com a música "Luzes da Ribalta" (Candilejas), onde se consagrou com prêmios e sucessos alcançando a marca de cinco milhões de produtos vendidos, no México, Espanha, Argentina, Peru, Colômbia, Costa Rica, Equador, Venezuela e grande parte latina dos Estados Unidos.

Década de 80

Mesmo se dedicado ao mercado latino, Augusto continuou lançando discos no Brasil e compondo para vários artistas; Alcione, Simone, Chitãozinho e Xororó, Fafá de Belém entre muitos outros. E assim, em 1985 surgiu mais um hit, a música "Fantasias", que rompeu o bloqueio das rádios Fm no Brasil que na época não divulgavam os artistas populares. Augusto ainda fechou a década com uma série de sucesso; "Sábado", "De Igual Pra Igual" "Chuvas de Verão" "Eu e você", "Fui Eu", "Só Você", "Amantes" entre outras.

Década de 90

Consagrado no mercado latino e no cenário nacional, José Augusto abre a década com mais um hit, a música "Agüenta Coração" tema da novela global Barriga de Aluguel. Devido ao sucesso da trama também no exterior, o cantor grava a canção em espanhol e em italiano. O artista permanece durante meses na parada latina americana da revista Billboard e recebe pela primeira vez o Prêmio "Aplauso" na categoria de melhor cantor latino.

Depois de um ano e meio no primeiro lugar nas rádios do Brasil, ele volta a emplacar mais um sucesso do mesmo disco, a música "Sonho Por sonho".
A década é marcada por vários sucessos e convidados. Xuxa participou do tema de abertura da novela "Sonho Meu" da "Rede Globo", autoria de José Augusto e Carlos Colla. Com a diva da música americana Dionne Warwick, José Augusto cantou "Quase um Sonho". Outras canções que marcaram a década foram; "A noite Mais Linda", "Bate Coração", "Te Amo", "Por Eu Ter Me Machucado" tema da novela "A indomada", "A Minha História" também gravada em espanhol e executada até hoje no Brasil e nos países Latinos.

Anos 2000

Paralelamente a agenda de shows no Brasil, José Augusto segue fazendo shows em Portugal, Porto Rico e Angola.
Em 2001, José Augusto lança um projeto especial pela Abril Music "De Volta Para o Interior". O projeto relembra grandes sucessos da música regional; "Beijinho Doce", "Menino da porteira", "Vida de viajante" além da música "Indiferença" regravada por ele. De 2002 a 2005, afastado do cenário musical, resolve se dedicar as composições até que em 2006 com a Música "Cuba" ele retorna com a sua turnê pelo exterior e decide morar em Miami até o final de 2007 quando retornou ao Brasil para gravar o CD-DVD "Agüenta coração" Ao vivo.

Curiosidades

José Augusto está entre os cantores que mais tem temas em trilhas de novelas.
Até 2009, vendeu mais de 20 milhões de discos em todo o mundo.
Depois de Roberto Carlos, é o artista brasileiro que mais vendeu discos na América Latina.Único brasileiro a receber o prêmio Olé espanhol de música
por 250.000 discos vendidos.

Discografia
Discografia português e espanhol

" José Augusto" - (1973) De Que Vale Ter Tudo Na Vida
" José Augusto - (1974) Yo Solo Busco Un Cariño(espanhol)
" José Augusto - (1974) Palavras
" José Augusto - (1975) Melancolia (espanhol)
" José Augusto - (1976) Não tem Problema
" José Augusto - (1976) Fascination (espanhol)
" José Augusto - (1977) Meu Primeiro Amor
" José Augusto" - (1978) Doce Engano
" José Augusto" - (1978) Nada Va Nos Separar
" José Augusto" - (1979) El Final De Nuestra Historia (espanhol)
" José Augusto" - (1980) El mejor de mis amigos (espanhol)
" José Augusto" - (1981) Querer y perder (espanhol)
" José Augusto" - (1982) Santa Teresa
" José Augusto" - (1982) Mujer (espanhol)
" José Augusto" - (1983) Portugues
" José Augusto" - (1984) Português
" José Augusto" - (1985) Fantasia (português e espanhol)
" José Augusto" - (1986) Sábado (português e espanhol)
" José Augusto" - (1988) Portugues
" José Augusto" - (1990) Aguenta coração (português e espanhol)
" José Augusto" - (1992) Querer é poder (português e espanhol)
" José Augusto" - (1994) Sem preconceito
" José Augusto" - (1995) En cuerpo y alma (espanhol)
" José Augusto" - (1997) Mi historia entre tus dedos (espanhol)
" José Augusto" - (1998) Apasionado (espanhol)
" José Augusto" - (1999) Acústico (português e espanhol)
" José Augusto" - (1999) O sole mio (Ao Vivo)
" José Augusto" - (2000) Prisioneiro
" José Augusto" - (2001) De Volta para o Interior
" José Augusto" - (2002) Fantasia (Som Livre)
" José Augusto" - (2007) Conpilacion "CUBA"
" José Augusto" - (2008) Sempre (compilação)
" José Augusto" - (2008) Agüenta Coração (Ao Vivo)
" José Augusto" - (2008) Agüenta Coração Ao Vivo (DVD)
" José Augusto" - (2009) Ao Vivo - Portugal (DVD)

sexta-feira, 25 de junho de 2010

" EDU LOBO "


Eduardo de Góis Lobo, conhecido como Edu Lobo,
(Rio de Janeiro, 29 de agosto de 1943) é um cantor,
compositor, arranjador e instrumentista brasileiro.

Filho do compositor Fernando Lobo, começou na música tocando acordeão, mas acabou se interessando pelo violão, contra a vontade do pai. Iniciou a carreira nos anos 60 fortemente influenciado pela bossa nova, quando então numa parceria com Vinicius de Moraes, compôs Só Me Fez Bem. Porém, com o decorrer do tempo adotou uma postura mais político-social, refletindo os anseios da geração reprimida pelo ditadura militar brasileira. Nesta fase surgiu uma parceria com Ruy Guerra e as composições engajadas Canção da Terra, Reza e Aleluia.
Ao mesmo tempo em que participava de vários festivais de música popular, obtendo o primeiro prêmio em 1965 como Arrastão (com Vinicius de Moraes) e em 1967 com Ponteio (com Capinam), Edu dedica-se a compor trilhas para espetáculos teatrais,
entre eles o histórico Arena Conta Zumbi, ao lado de Gianfrancesco Guarnieri.
Depois de uma temporada nos Estados Unidos, Edu volta ao Brasil e retoma várias parcerias, entre elas a com Chico Buarque, e compõem a música de novas peças e balés.

O Grande Circo Místico

Pensado originalmente para o ballet teatro, do Balé Teatro Guaíra, e inspirado no poema homônimo do parnasianista/ modernista Jorge de Lima (da obra A Túnica Inconsútil, 1938), o espetáculo estreou em 1983, mesclando música, balé, ópera, circo, teatro e poesia. Tamanho o sucesso, originou uma turnê de dois anos pelo país, assistida por mais de duzentas mil pessoas, em quase duzentas apresentações. Consagrou umas das mais completas obras já apresentadas no país, lotando o Maracanãzinho e o Coliseu dos Recreios, em Lisboa. As canções foram interpretadas por Milton Nascimento, Gal Costa, Simone, Gilberto Gil, Zizi Possi, entre outros.
O disco coletivo foi lançado pela Som Livre.

Nordeste já

Valendo-se ainda do filão engajado da pós-ditadura, cantou, ainda que com uma participação especial diminuta, no coro da uma versão brasileira de We are the world, o hit americano que juntou vozes e levantou fundos para a África ou USA for Africa. O projeto Nordeste já (1985), abraçou a causa da seca nordestina, unindo 155 vozes num compacto, de criação coletiva, com as canções Chega de mágoa e Seca d´água. Elogiado pela competência das interpretações individuais, foi no entanto criticado pela incapacidade de harmonizar as vozes e o enquadramento de cada uma delas no coro.

Premiação

O disco Meia-noite recebeu o Prêmio Sharp de melhor disco de música popular brasileira do ano de 1995. O disco Cambaio, gravado com Chico Buarque, recebeu o Grammy Latino de melhor álbum de MPB em 2002.

Canções em destaque

Ponteio (com Capinam])
Arrastão (com Vinicius de Moraes)
Upa, Neguinho (com Gianfrancesco Guarnieri)
O Circo Místico (com Chico Buarque)
Choro Bandido (com Chico Buarque)
Beatriz (com Chico Buarque)
Pra Dizer Adeus (com Torquato Neto)
Aleluia (com Ruy Guerra)
Lero Lero (com Cacaso)

Discografia

1.Eduardo Lobo - Compacto Duplo - 1962 Gravadora: Copacabana
2.A música de Edu Lobo Por Edu Lobo - 1965 - Arranjos: Edu Lobo / Luis Eça Gravadora: Elenco
3.Edu canta Zumbi - 1965 - Arranjos: Guerra Peixe
4.Edu & Bethania - Edu Lobo / Maria Bethania - 1966 Gravadora: Elenco
5.Reencontro - Sylvia Telles / Edu Lobo / Trio Tamba / Quinteto Villa-Lobos - 1966
6.Edu - Edu Lobo - 1967 Gravadora: Philips
7.From the hot afternoon - Paul Desmond - 1969 - Arranjos: Don Sebesky
8.Sérgio Mendes presents Lobo - Edu Lobo - 1970 - Arranjos: Edu Lobo / Sergio Mendes
9.Cantiga de longe - Edu Lobo - 1970 - Arranjos: Hermeto Paschoal / Edu Lobo Gravadora: Elenco
10.Missa Breve - Edu Lobo / Milton Nascimento - 1972 - Arranjos: Edu Lobo Gravadora: EMI Odeon
11.Deus lhe pague - Varios / Several - 1976 - Arranjos: Lindolfo Gaya Gravadora: EMI ODEON
12.Limite das águas - Edu Lobo - 1976 - Arranjos: Edu Lobo / Mauricio Maestro Gravadora: Continental
13.Camaleão - Edu Lobo - 1978 - Arranjos: Edu Lobo / Mauricio Maestro / Dori Caymmi Gravadora: Philips
14.Tempo presente - Edu Lobo - 1980 - Arranjos: Edu Lobo / Dori Caymmi Gravadora: Polygram
15.Edu & Tom - Edu Lobo / Tom Jobim - 1981 - Arranjos: Edu Lobo / Tom Jobim Gravadora: Polygram
16.Jogos de Dança - 1981 - Arranjos: Edu Lobo
17.O Grande Circo Místico - Milton Nascimento / Jane Duboc / Gal Costa / Simone / Gilberto Gil / Tim Maia / Zizi Possi / Chico Buarque / Edu Lobo - 1983 - Arranjos: Chiquinho de Moraes / Edu Lobo Gravadora: Som Livre
18.Dança da Meia Lua - Edu Lobo - 1985 Gravadora: Sigla
19.O Corsário do Rei - Fagner / Edu Lobo / ChicoBuarque / Blitz / Gal Costa / MPB4 / Nana Caymmi / Lucinha Lins / Tom Jobim / Zé Renato / Claudio Nucci / Ivan Lins / Marco N - 1985 - Arranjos: Chico de Moraes / Eduardo Souto Neto - arranjos vocais: Mauricio Maestro Gravadora: Som Livre
20.Rá-Tim-Bum - Boca Livre, Caetano Veloso, Joyce, Maíra, Quarteto Quatro por Quatro, Ze Renato, Edu Lobo, Jane Duboc, Rosa Maria - 1989 - Arranjos: Cristóvão Bastos / Chico de Moraes
21.Corrupião - Edu Lobo - 1993 - Arranjos: Edu Lobo Gravadora: Velas
22.Meia Noite - Edu Lobo, Dori Caymmi - 1995 - Arranjos: Cristovão Bastos Gravadora: Velas
23.Songbook Edu Lobo - Varios / Various - 1995 Gravadora: Lumiar Discos
24.Álbum de Teatro - 1997 - Arranjos: Chico de Moraes, Cristovão Bastos, Eduardo Souto Neto, Nelson Ayres, Paulo Bellinati Gravadora: BMG
25.Cambaio - Edu Lobo / Chico Buarque / Gal Costa / Lenine / Zizi Possi - 2002

quarta-feira, 16 de junho de 2010

" FAGNER "


Raimundo Fagner Cândido Lopes (Orós, 13 de outubro de 1949)
é um cantor, compositor, instrumentista, ator e produtor brasileiro.
Mais jovem dos cinco filhos de José Fares, imigrante libanês, e Dona Francisca, Fagner nasceu na capital cearense, embora tenha sido registrado no município de Orós.

Primeiros Anos



Raimundo Fagner nasceu em 13 de Outubro de 1949 foi registrado na cidade de Orós, no interior do Ceará. Foi batizado em 27 de Dezembro na Igreja do Carmo em Fortaleza. Aos seis anos ganhou um concurso infantil na rádio local, cantando uma canção em homenagem ao dia das mães. Na adolescência, formou grupos musicais vocais e instrumentais e começou a compor suas próprias músicas. Venceu em 1968 o IV Festival de Música Popular do Ceará com a música "Nada Sou", parceria sua com Marcus Francisco. Tornou-se popular no estado em 1969, após comparecer em programas televisivos de auditório na TV Ceará, e juntou-se a outros compositores cearenses como Belchior, Jorge Mello, Rodger Rogério, Ednardo e Ricardo Bezerra, o grupo ficou conhecido como "o pessoal do Ceará".



Também no ano de 1969, após ganhar o 'I Festival de Música Popular do Ceará - Aqui no Canto', Fagner saiu em excursão junto com o grupo de música e teatro do Capela Cistina, foram para Buenos Aires de ônibus, a viagem durou 45 dias de estrada.
A carreira nacional deste nordestino começava de forma bastante imprevisível. Mudou-se para Brasília em 1970 para estudar arquitetura, participou do Festival de Música Popular do Centro de Estudos Universitários de Brasília com "Mucuripe" (parceria com Belchior), e classificou-se em primeiro lugar.



No mesmo festival, recebeu menção honrosa e prêmio de melhor intérprete com "Cavalo Ferro" (parceria com Ricardo Bezerra) e sexto lugar com a música "Manera Fru Fru, Manera" (também com Ricardo Bezerra). A partir de então, Fagner consegue despertar a atenção da imprensa do Sudeste, sendo suas canções intensamente executadas nos bares da capital do país.

Anos 1970



Em 1971 gravou seu primeiro compacto simples em parceria com outro cearence, Wilson Cirino. Foi lançado pela gravadora RGE, e não fez grande sucesso. O Objetivo da gravadora era bater o sucesso de cantores como Antônio Carlos e Jocafi. Ainda em 71 foi para o Rio de Janeiro, onde Elis Regina gravou "Mucuripe", que se tornou o primeiro sucesso de Fagner como compositor e também como cantor, pois gravou a mesma música em um compacto da série Disco de Bolso, que tinha, do outro lado, Caetano Veloso interpretando "A Volta da Asa Branca". O primeiro LP, Manera Fru Fru, Manera, veio em 1973 pela gravadora Philips, incluindo "Canteiros", um de seus maiores sucessos, música sobre poesia de Cecília Meireles. O disco teve participação de Bruce Henri – contra-baixista nascido em Nova Iorque e radicado no Brasil, tendo integrado a banda de Gilberto Gil– Naná Vasconcelos e Nara Leão. Apesar de tudo, o Disco vendeu apenas 5 mil cópias, e foi retirado de catálogo, e só foi relançado em 1976. O cantor fez, também em 1973, a trilha sonora do filme "Joana, a Francesa", que o levou à França, onde teve aulas de violão flamenco e canto. De volta ao brasil, gravou no ano de 1975 seu segundo álbum de estúdio, titulado "Ave Noturna", e foi lançado pela gravadora Continental. O disco atingiu um sucesso considerável de vendas, e pela primeira vêz, Fagner teve uma de suas canções na trilha sonora de uma novela, "Beco dos Beleiros", de Petrício Maia e Brandão, na novela "Ovelha Negra" da TV Tupi. Ainda pela gravadora Continental, gravou um compacto simples ao lado de Ney Matogrosso. Em seu terceiro disco, pela gravadora CBS (Sony Music), titulado apenas Raimundo Fagner, que foi um sucesso em vendas, na primeira semana foram vendidos mais de 40 mil exemplares, os arranjos bem elaborados, e a qualidade de gravação, fez do álbum um dos melhores do ano de 1976, este álbum marcava a entrada de Fagner aos repertórios românticos. Ao mesmo tempo grava músicas de sambistas, como "Sinal Fechado", de Paulinho da Viola. Outros trabalhos, como seu quarto disco, Orós de 1977, disco que teve arranjos e direção musical de Hermeto Pascoal, demonstram uma atitude mais vanguardista e menos preocupada com o sucesso comercial. Fechando a década de 1970, lançou mais dois discos: Eu Canto (1978) com outro poema de Cecília Meireles – "Motivo", musicado por Fagner e sem os créditos da poetisa; e Beleza (1979). Fagner foi considerado pelos leitores da Revista Playboy, o melhor cantor do ano de 1979, em segundo lugar ficou Roberto Carlos.

Anos 1980



Nos anos 1980 fagner manteve o lado nordestino, e se dividia ao mesmo tempo com o romantismo. O primeiro LP dos anos 1980 foi Eternas Ondas, que teve na parte instrumental Zé Ramalho, Dominguinhos, Naná Vasconcelos, e muitos outros. Neste mesmo disco, Fagner fez uma versão, com ajuda de Frederico Mendes, do clássico de John Lennon e Yoko Ono "Oh My Love", do álbum Imagine de 1971. Aproveitando o auge de Fagner em sua carreira, a gravadora Continental lançou o disco Juntos - Fagner e Belchior, uma compilação que continha faixas do disco Ave Noturna, o único de Fagner lançado pela Continental. A Polydor, por sua vez, recolocou para venda o disco Manera Fru Fru Manera. Em 1981, Fagner gravou o álbum Traduzir-se um grande marco em sua carreira . O Disco foi lançado em toda a Europa e América Latina, vendeu mais de 250 mil exemplares em pouco tempo, e recebeu disco de platina. Também em 1981, lançou um álbum em espanhol, um antigo sonho de carreira. Em 1982 lançou Sorriso Novo, que tinha como canções, poemas de Fernando Pessoa e Florbela Espanca musicados por Fagner. Em 1983 gravou Palavra de Amor, que teve participação do grupo Roupa Nova, e Chico Buarque. Nos anos seguintes, gravou os discos A Mesma Pessoa e Semente,os [últimos com a gravadora CBS. Ao lado da Banda Blitz, Gonzaguinha e outros, Fagner participou do 12º Festival Mundial da Juventude, realizado entre julho e agosto de 1985, em Moscou. Em 1986 lançou seu primeiro disco pela gravadora RCA, com o nome de Fagner - A lua do Leblon, o disco superou a marca de 300 mil cópias vendidas. Em 1987, Fagner lançou mais um disco: Romance no Deserto (título em português de uma canção composta e gravada por Bob Dylan no álbum Desire). Este disco superou a marca de 1 milhão de cópias vendidas, e foi lançado também nos Estados Unidos da América, imporado pela BMG music/Nova Iorque; as canções "Deslizes" e "À Sombra de Um Vulcão" ficaram por mais de 700 dias entre as mais tocadas do Brasil O último disco da década, O Quinze, décimo quinto disco da carreira de Fagner, recebeu o Prêmio Sharp de melhor álbum do ano.

Anos 1990



O primeiro álbum da década, Pedras Que Cantam de 1991 teve como primeira canção de trabalho "Borbulhas de Amor", que tornou-se imediatamente sucesso nacional. O disco recebeu disco de platina tripla por vender 750 mil exemplares, e as canções "Borbulhas de Amor", "Pedras Que Cantam" e "Cabecinha no Ombro" ficaram durante oito meses nos primeiros lugares nas rádios do Brasil. Fagner passou dois anos sem lançar um disco novo. Foram vinte meses de preparo até que o disco Demais fosse lançado em maio de 1993. O disco revive os principais temas da Bossa Nova, com versões de canções de Vinicius de Moraes, Tom Jobim e Dorival Caymmi. No ano seguinte lançou o disco Caboclo Sonhador, desta vez com clássicos do forró, com versões de canções de Dominguinhos, Luiz Gonzaga e vários outros. O disco não possui nenhuma canção de sua autoria. Em 1995 fixou moradia em Fortaleza, e lançou mais um álbum: Retratos. O álbum recuperou canções do fim dos anos 1970, ainda não gravadas por Fagner. O vigésimo álbum de sua carreira foi lançado em 1996 com o título de Pecao Verde. neste mesmo ano, Fagner completava 23 anos de carreira artística. O último disco da década de 1990 foi Terral, que não possuia nenhuma canção de sua autoria.

Anos 2000



Em 2001, gravou o álbum que tem o título apenas de Fagner. Tem canções em parceria com Zeca Baleiro, Fausto Nilo, Abel Silva e Cazuza. A parceria de Fagner e Zeca Baleiro rendeu uma série de shows pelo Brasil. Em 2004, pela Indie Records, Fagner lançou o álbum Donos do Brasil. O Penúltimo disco lançado por Fagner foi Fortaleza, em 2007.Posteriormente lançou "Uma canção no Rádio" em 2009.
Em 2007 em entrevista a revista QUEM, Fagner assume que já teve relacionamentos com homens. Questionado quanto a ser bissexual ele deixa claro que não gosta de rotuloS.

Discografia Estúdio

1973 - Manera Fru Fru, Manera
1975 - Ave Noturna
1976 - Raimundo Fagner
1977 - Orós
1978 - Eu Canto - Quem Viver Chorará
1979 - Beleza
1980 - Eternas Ondas
1981 - Traduzir-se
1982 - Sorriso Novo
1983 - Palavra de Amor
1984 - A Mesma Pessoa - Cartaz
1985 - Deixa Viver
1986 - Fagner - Lua do Leblon
1987 - Romance no Deserto
1989 - O Quinze
1991 - Pedras que Cantam
1993 - Demais
1994 - Caboclo Sonhador
1995 - Retrato
1996 - Pecado Verde
1997 - Terral
2001 - Fagner
2004 - Donos do Brasil
2007 - Fortaleza
2009 - Uma Canção no Rádio

Outros

1981 - Raimundo Fagner Canta en Español
1991 - Fagner en Español
1993 - Uma Noite Demais - Ao Vivo no Japão
1998 - Amigos e Canções
2000 - Ao Vivo
2002 - Me Leve (ao vivo)
2003 - Fagner & Zeca Baleiro

" BELCHIOR "


Antônio Carlos Gomes Belchior Fontenelle Fernandes (Sobral, 26 de outubro de 1946)
é um cantor e compositor brasileiro. Foi um dos primeiros cantores de MPB do nordeste brasileiro a fazer sucesso nacional, em meados da década de 1970.
Durante sua infância no Ceará foi cantador de feira e poeta repentista.
Estudou música coral e piano com Acaci Halley. Foi programador de rádio em Sobral, e em Fortaleza começou a dedicar-se à música, após abandonar o curso de medicina. Ligou-se a um grupo de jovens compositores e músicos, como Fagner, Ednardo, Rodger Rogério, Teti, Cirino entre outros, conhecidos como o Pessoal do Ceará.
De 1965 a 1970 apresentou-se em festivais de música no Nordeste. Em 1971, quando se mudou para o Rio de Janeiro, venceu o IV Festival Universitário da MPB, com a canção Na Hora do Almoço, cantada por Jorge Melo e Jorge Teles, com a qual estreou como cantor em disco, um compacto da etiqueta Copacabana. Em São Paulo, para onde se mudou, compôs canções para alguns filmes de curta metragem, continuando a trabalhar individualmente e às vezes com o grupo do Ceará.
Em 1972 Elis Regina gravou sua composição Mucuripe (com Fagner). Atuando em escolas, teatros, hospitais, penitenciárias, fábricas e televisão, gravou seu primeiro LP em 1974, na gravadora Chantecler. O segundo, Alucinação (Polygram, 1976), consolidou sua carreira, lançando canções de sucesso como Velha roupa colorida, Como nossos pais (depois regravadas por Elis Regina) e Apenas um rapaz latino-americano. Outros êxitos incluem Paralelas (lançada por Vanusa), Galos, noites e quintais (regravada por Jair Rodrigues) e Comentário a respeito de John (homenagem a John Lennon) gravada por ele e pela cantora Bianca. Em 1983 fundou sua própria produtora e gravadora, Paraíso Discos, e em 1997 tornou-se sócio do selo Camerati. Sua discografia inclui Um show – dez anos de sucesso (1986, Continental) e Vicio elegante (1996, GPA/Velas), com regravações de sucessos de outros compositores.

Em 2009, a Rede Globo noticiou um suposto desaparecimento do cantor.
Segundo a Globo, o cantor havia sido visto pela última vez em Abril de 2009, ao participar de um show do cantor tropicalista baiano Tom Zé, realizado em Brasília.Turistas brasileiros afirmam terem-no encontrado no Uruguai em julho do mesmo ano.As suspeitas foram confirmadas quando Belchior foi encontrado no Uruguai, de onde concedeu entrevista para o programa Fantástico, da Rede Globo.Na entrevista, o cantor revelou não haver desaparecido e estar preparando, além de um disco de canções inéditas, o lançamento de todas as suas canções também em espanhol.

Discografia

1971 - Na Hora do Almoço (Copacabana - Compacto)
1974 - Mote e Glosa (Continental - LP)
1976 - Alucinação (Polygram - LP/CD/K7)
1977 - Coração Selvagem (Warner - LP/CD/K7)
1978 - Todos os Sentidos (Warner - LP/CD/K7)
1979 - Era uma Vez um Homem e Seu Tempo / Medo de Avião (Warner - LP/CD/K7)
1980 - Objeto Direto (Warner - LP)
1982 - Paraíso (Warner - LP)
1984 - Cenas do Próximo Capítulo (Paraíso/Odeon - LP)
1987 - Melodrama (Polygram - LP/K7)
1988 - Elogio da Loucura (Polygram - LP/K7)
1993 - Bahiuno (MoviePlay - CD)
1996 - Vício Elegante (Paraíso/GPA/Velas - CD)
1999 - Auto-Retrato (BMG - CD)
1999 - Alucinação

" EDNARDO "


Ednardo é o nome artístico do cantor e compositor brasileiro,
nascido no Ceará, José Ednardo Soares Costa Sousa
(Fortaleza, 17 de abril de 1945).
Iniciou a carreira na década de 1970 ao lado de seus conterrâneos Fagner, Belchior e Amelinha. Ednardo é compositor e autor de mais de trezentas e cinquenta obras e canções, entre as quais a canção "Pavão Mysterioso", tema da novela Saramandaia. Letra e música composta no tempo da repressão e ditadura militar no Brasil. Gravada em 1974 e o grande público teve conhecimento em 1976, após a música ser incluida como abertura da novela Saramandaia. Esta música possui mais de 20 regravações, é considerada sagrada pelos índios do Xingu nos rituais religiosos, tem regravações na Europa orquestrada por Paul Mauriat; por grupos chilenos—Inti-Aymará e Nacha --, por Elba Ramalho, Ney Matogrosso, por bandas de rock e maracatu, e muitos outros.
A composição seria mais tarde adotada como hino do orgulho GLS.
Também utilizada por outros tantos como hino à liberdade, a beleza humana e sua capacidade de realizar a vida acima das aparentes impossibilidades.
Todos estes fatos ampliam a música em todos parâmetros e a coloca como uma das fundamentais na obra de Ednardo, junto a outras,
tais como: "Terral", "Ingazeiras", "Beira-Mar", "Artigo 26", "Enquanto Engoma a Calça", "Longarinas", "Ímã", "A Manga Rosa", "Flora", "Carneiro" etc, formando um precioso conjunto de obras deste artista.
Ednardo é casado com Rosane Limaverde com quem tem quatro filhos:
Joana Limaverde, Júlia, Gabriel e Daniel.

Discografia Álbuns Solo

1974 - O Romance do Pavão Mysteriozo
1976 - Berro
1977 - O Azul e o Encarnado
1978 - Cauim
1979 - (Sem título)
1980 - Ímã
1982 - Terra de Luz
1983 - (Sem título)
1985 - Libertree
2000 - Única Pessoa

Álbuns em colaboração

1973 - Ingazeiras (com Rodger Rogério e Tetis)
1980 - Massafeira (com vários intérpretes)
2002 - Pessoal do Ceará (com Belchior e Amelinha)

Trilhas Sonoras

1994 - O Calor da Pele (Trilha de Cinema)
1991 - Ceará Quatro Estações (Vídeo)
1987 - Luzia Homem (Trilha de Cinema)
1985 - Tigipió (Trilha de Cinema)
1982 - Ednardo Especial (Vídeo)
1980 - PUTZ, A Menina que Buscava o Sol (Trilha de Teatro)
1978 - Cauim (Trilha de Cinema)
1976 - Cidade dos Artesões (Trilha de Teatro)

" QUARTETO EM CY "


Quarteto em Cy é o nome de um grupo vocal brasileiro formado inicialmente pelas irmãs Cybele, Cylene, Cynara e Cyva. Com o apoio de Vinícius de Moraes,
iniciaram a carreira em 1964 com apresentações em boates do Rio de Janeiro.
No final da década de 60 o grupo alcançou êxito internacional sob o título
The Girls From Bahia tendo passado por mudanças em sua composição original. Neste período atuaram no quarteto as cantoras Semíramis, Regina e Sonya.



Após um breve hiato o grupo volta às atividades - em 1972 - com as cantoras: Cyva, Cynara, Dorinha e Sonya. Em 1980 Dorinha se afasta por motivos de saúde e é substituida por Cybele, estabelecendo uma formação que se mantém até hoje.
As vozes do grupo transitaram por notáveis compositores da música brasileira, como Vinícius de Moraes, Dorival Caymmi, Chico Buarque, Tom Jobim e tantos outros.
Seus registros fonográficos foram lançados em mais de 30 discos—tanto no Brasil quanto no exterior.
Com uma carreira sólida e inabalável por mais de quarenta anos, o Quarteto em Cy se mantém como um dos mais notáveis e expressivos grupos vocais da história da MPB.

" MPB 4 "


O MPB4 é um grupo vocal e instrumental brasileiro formado em Niterói,
Rio de Janeiro, a partir de 1965. A primeira formação contou com Miltinho
(Milton Lima dos Santos Filho, Campos dos Goytacazes, 18 de outubro de 1943), Magro (Antônio José Waghabi Filho, Itaocara, RJ, 14 de novembro de 1943),
Aquiles (Aquiles Rique Reis, Niterói, RJ, 22 de maio de 1948) e Ruy Faria
(Ruy Alexandre Faria, Cambuci, RJ, 31 de julho de 1937).

Em 2004, Ruy Faria sai do quarteto e inicia a formação atual, com os três integrantes remanescentes e Dalmo Medeiros (Rio de Janeiro, RJ,
26 de novembro de 1951), ex-integrante do grupo Céu da Boca,
convidado para ficar em seu lugar.
Seus principais gêneros musicais cantados são o samba e o MPB.
Com um repertório marcado por composições de personalidades da Música Popular Brasileira, como por exemplo Noel Rosa, Milton Nascimento, Chico Buarque,
João Bosco, Paulo César Pinheiro e Aldir Blanc, o grupo apresenta-se em todo o Brasil, com sucesso de público e de crítica.

Década de 1960



A formação do grupo ocorreu em meados de 1964, quando Aquiles, Magro, Ruy e Miltinho integravam o Centro Popular de Cultura, afiliado à União Nacional dos Estudantes - UNE. Magro e Miltinho eram estudantes do 3º ano de Engenharia da Universidade Federal Fluminense - UFF. Ambos tinham formação musical iniciada desde criança; Miltinho aprendeu violão na adolescência com o instrumentista Jodacil Damasceno e Magro havia participado da Sociedade Musical Patápio Silva, além de ter aprendido teoria musical com Eumir Deodato e Isaac Karabtchevisk.
Ruy tinha acabado de se graduar em Direito pela mesma universidade e era escriturário da antiga agência do Instituto de Assistência e Previdência Social - IAPS. Ao mesmo tempo, trabalhava na noite carioca em dois grupos vocais e tinha sido [[crooner]] em Santo Antônio de Pádua, Rio de Janeiro.
Aquiles era estudante secundarista e participava do coral de uma escola estadual de Niterói. De família católica, aos 17 anos, resolveu seguir carreira musical com os outros três integrantes.

Cada um dos integrantes tem um gosto musical diferenciado, embora eles eram influenciados pelo grupo vocal Os Cariocas. Miltinho, desde a adolescência,
curtia música americana e bossa nova com os grupos Os Cariocas e Tamba Trio. Aquiles, ao mesmo tempo que tinha preferência pelo Trio Irakitan, era fã de
Elvis Presley. Magro era eclético.
Em 1965, resolveram ser músicos profissionais e viajam para São Paulo. Já tinham gravado o compacto simples "Samba Bem", em 1964, pelo selo Elenco.



No início, os quatro rapazes passaram por dificuldades, pois já haviam trilhado carreiras promissoras na época e seus familiares lamentaram a decisão tomada,
embora não tenham enfrentado tamanhas resistências. Além disso,
Aquiles era menor de idade e seu pai desejava emancipá-lo.
Entretanto, tal procedimento era demorado e Ruy Faria tornou-se seu tutor.
A passagem da adolescência para a vida adulta foi abrupta para Aquiles,
segundo o relato de Ruy Faria, pois foi comparada à troca da Coca-Cola por cerveja.
Lá, entram em contato com artistas recém-lançados na época, como Chico Buarque,
Nara Leão, Sidney Miller, Quarteto em Cy, entre outros. Desde o início do grupo, tornam-se ativistas de uma nova proposta, a de uma música brasileira mais popular a todos os que escutarem, de forma que sejam exaltados o povo brasileiro e seus costumes e, principalmente, a crítica à situação política do país,
imerso na Ditatura Militar. Desta maneira, entraram em seu repertório as músicas de protesto e sambas.



A parceria com Chico Buarque iniciou-se nesta viagem e durou aproximadamente dez anos. Durante este período, o MPB4 firmou sua musicalidade e acompanhava-o em suas apresentações como escudeiro musical, com boas interpretações das composições de Chico, que já foi considerado como o "quinto integrante de um quarteto". Um dos maiores destaques nesta década são as músicas "Quem te viu, quem te vê" e "Roda Viva", ambas de 1967. Além disso, ganharam espaço também nos famosos festivais de música, produzidos pela Rede Record.
Em 1966, foi lançado o primeiro LP do grupo, com o título "MPB4". O destaque vai para as músicas "Lamento", "Teresa Tristeza". Em 1967, foi lançado outro trabalho, com as músicas "Quem te viu, quem te vê", "Brincadeira de Angola", "Cordão da Saideira" e "Gabriela", que ficou em 6º lugar no III Festival da Música Popular da Rede Record.
Em 1968, lançam mais um LP com o mesmo título do grupo. Desta vez, a novidade é que cada integrante do grupo tem autonomia sobre uma faixa, como explicou Magro no programa Ensaio, de 1973. Aquiles cantou a música "Estrela é Lua Nova" com o coral da Escolal Municipal de Niterói, onde estudou. Miltinho estréia como compositor na faixa "Vim pra ficar". Entretanto, apesar das inovações do grupo, o disco não obteve o reconhecimento esperado.
Ao mesmo tempo, os quatro rapazes enfrentavam dificuldades financeiras e a marca ferrenha da Censura, apesar de serem requisitados para apresentações nos palcos e na televisão. Além disso, em 1968, Chico Buarque vai á Itália para se proteger da Ditadura Militar. Sem seu parceiro, o grupo perdeu o norte e seus integrantes quase desistiram da carreira. O MPB4 tinha seus espetáculos encerrados a qualquer tempo pela Censura. Para dribá-la, os quatro integrantes tinham truques para enganar os censores, além de negociar as letras das músicas, prática que continuaria na década seguinte.
A composição vocal do MPB4 até 1968 era: Ruy, 1ª voz; Magro, 2ª; Miltinho, 3ª; e Aquiles, 4ª voz. A partir de então, quando Aquiles estudou belcanto (impostação vocal), sua professora discordou da sua posição nas vozes do quarteto e sugeriu a troca das posições vocais. Então, Miltinho, ficou com a 4ª voz, e Aquiles, com a 3ª. A troca permanece até hoje e percebe-se que a sonoridade das vozes ficou harmônica.

Década de 1970



Em 1970, o MPB4 lança o LP "Deixa Estar", um dos marcos principais da carreira do quarteto. O destaque principal é a música "Amigo é pra essas coisas", de Aldir Blanc e Sílvio da Silva Júnior, que reflete também o espírito do quarteto em enfrentar dificuldades juntos. Como Chico Buarque ainda não estava no Brasil, a música foi uma espécie de "independência" ao parceiro, pois eles não seriam vistos mais como "Porta-voz do Chico", mas um quarteto vocal com personalidade própria. Outros destaques são "Candeias", com o primeiro arranjo vocal de Miltinho, "Boca do Mota", de Milton Nascimento e "Derramaro o Gai".
Em 1971, foi lançado o LP "De Palavra…Em Palavra....", que consolida o estilo do trabalho anterior. Destacam-se as músicas "Cravo e Canela", de Milton Nascimento, "O Cafona", Marcos Valle, "Eu chego lá", de Ataulfo Alves, "De Palavra…Em Palavra…", de Miltinho e Magro e "Pois é, pra quê", de Sidney Miller.
A parceria com Chico Buarque continua firme até meados desta década.
Ele e o quarteto viajaram para alguns países, como Argentina e Portugal.
As marcas da resistência e contestação contra o Governo Militar continuam firmes nos trabalhos do quarteto, mesmo que eles tenham seus espetáculos encerrados arbitrariamente e buscado negociações em Brasília. A questão financeira também seria complicada para o MPB4, como explica Ruy Faria, em entrevista concedida à jornalista Rosa Minine. Para custear as apresentações, eles pegavam empréstimos aos bancos e, mesmo assim, corriam o risco de ter o investimento perdido com um simples ato da Censura. Mesmo alcançando sucesso de crítica e público, o sossego contra as perseguições viria a partir de 1979, ano da Lei da Anistia.
O ano de 1972 foi importante para o MPB4, pois é lançado o LP Cicatrizes, considerado como um dos trabalhos mais promissores. Miltinho destaca-se como compositor da música-título, com a parceria do jovem Paulo César Pinheiro. Os arranjos instrumental e vocal de Magro tornam-se mais ousados, com destaque para as músicas "Agiboré", "San Vicente", "Partido Alto" de Chico Buarque, "Pesadelo" e "Agiboré".
Nos anos 1970, participaram de espetáculos históricos, tais como Construção (1971), Phono 73 (1973), MPB-4 no Safári (1975) e Cobra de Vidro (1978).
Além disso, lançam discos que consolidam a carreira do quarteto vocal, tais como De Palavra em Palavra, (1971), Cicatrizes (1972), Canto dos Homens (1976)
e Cobra de Vidro (1978), entre outros trabalhos de sucesso de crítica e público.

Década de 1980




Nos anos 1980, lançaram dois trabalhos infantis Flicts (com o Quarteto em Cy, em 1980) e Adivinha o que é (1981), além da participação no especial da Globo,
Arca de Noé, com a música 'O Pato'. Outro trabalho de destaque é o disco Amigo é Pra Essas Coisas (1989), com a participação dos filhos dos integrantes do MPB-4 na
banda de acompanhamento.

Década de 1990



Nos anos 1990, lançaram discos importantes e com grande aceitação de crítica e de público, como Samba da Minha Terra (1991). Os primeiros discos do grupo, ao vivo, foram A Arte de Cantar ao Vivo (1995) e Melhores Momentos (1999). Continuam com a parceria com o grupo Quarteto em Cy em Bate-Boca (1997) e Somos Todos Iguais (1998).

Década de 2000



Em (2000), o quarteto lança dois trabalhos, um deles com o Quarteto em Cy, Vinícius e a Arte do Encontro. Em (2004), Ruy Faria sai do grupo e Dalmo Medeiros torna-se integrante do MPB4. Em 2006, é lançado o DVD "MPB-4 40 Anos", com a participação de Chico Buarque, Milton Nascimento, Cauby Peixoto, Roberta Sá, entre outros artistas consagrados. Em 2008, o grupo gravou, junto com Toquinho, CD e DVD ao vivo, lançados pela Biscoito Fino.